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Resultado: Selecionados do Edital COP30

Resultado: Selecionados do Edital COP30

O processo seletivo para participação na COP30 finalmente chegou à sua etapa final!

Após criteriosa análise das candidaturas, divulgamos aqui as pessoas selecionadas que poderão representar os Escoteiros do Brasil neste evento. Agradecemos a todos que se inscreveram.

Confira aqui a lista do Resultado Final

18 de junho: Dia do Orgulho Autista #EscotismoParaTodos

O reconhecimento e a inclusão de pessoas autistas na sociedade são conquistas em constante construção. Algumas datas foram instituídas para fomentar a importância dessas pautas: o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril (instituído pela ONU em 2007) e o Dia do Orgulho Autista, 18 de junho, criada em 2005. 

Em 2025, a campanha nacional para a conscientização do autismo traz uma mensagem clara: “Informação gera empatia, empatia gera respeito!”. Apesar do aumento de diagnósticos e da disseminação de informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o desconhecimento e os preconceitos ainda persistem, tornando essencial a promoção de diálogos e ações que garantam uma sociedade mais inclusiva e acessível.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Por tratar-se de um espectro, pode se manifestar de muitas formas diferentes em cada indivíduo, indo do nível de suporte 1 (mais baixo) ao nível de suporte 3 (mais alto). Há pessoas com nível de comprometimento muito alto, além de comorbidades e condições associadas — por exemplo: epilepsia, distúrbios do sono e até mesmo Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) — e pessoas que levam uma vida comum e com independência, às vezes sem nunca chegar a descobrir que são autistas por não serem diagnosticadas.

A falta de conhecimento sobre o TEA reforça estereótipos e dificulta o desenvolvimento socioemocional, impactando diretamente as oportunidades dessas pessoas no meio acadêmico e profissional.

Diante desse cenário, é fundamental que a inclusão ocorra em todas as esferas sociais e se traduza em ações concretas que garantam um ambiente acolhedor às diferenças. No Escotismo, a inclusão é um valor essencial, e estamos sempre buscando melhorar nossas ações para a construção de uma sociedade melhor e mais justa para todas as pessoas.

“Nossa proposta educativa está aberta a todos os jovens, sem nenhum tipo de distinção, com visão inclusiva que atende e valoriza a diversidade.” Projeto Educativo, 2021.

Atualmente contamos com nossa Política de Diversidade e Inclusão, o Programa de Proteção Infantojuvenil e a Política Nacional de Espaços Seguros, além do Projeto Educativo.

Veja a seguir os relatos inspiradores de como o Escotismo mudou a vida de jovens autistas!

Depoimento de Gladys – Mãe do Davi – Grupo Escoteiro: 16⁰ GE “Barão de Teffé” 

Sou mãe do Davi, um menino autista de 12 anos que entrou para o Movimento Escoteiro aos 6 anos e meio.

No início, ele enfrentava uma forte seletividade alimentar e não gostava de ter contato com terra, lama ou mato. Por isso, havia uma dúvida no ar: será que ele se sentiria bem e acolhido no grupo?

Para nossa alegria, desde o começo foi recebido com muito carinho no 16⁰ GE “Barão de Teffé” e conseguiu superar cada desafio.

No escotismo, Davi encontrou um espaço onde pode ser ele mesmo, desenvolver sua autonomia, aprender a trabalhar em equipe e fortalecer suas habilidades sociais.

Hoje, é um menino confiante, comunicativo e feliz!

Depoimento de Cristina Werkman – Mãe do Henry Galhardo Werkman –  Grupo Escoteiro: 180º Grupo Escoteiro do Ar — Professor Verdussen – CTA – São Paulo (São José dos Campos)

Somos uma família escoteira, os ensinamentos de BP pelo método escoteiro possibilitaram o incentivo da autonomia e crescimento do Henry. […] 

Ter um autista na tropa é um desafio para chefes, patrulheiros e monitores/sub monitores… Mas com a presença e suporte dos pais como voluntários presentes e ativos no grupo (como apoio em outros setores), existe maior facilidade para a adaptação do jovem na tropa (e a certeza que caso seja necessária alguma ajuda, eles estão presentes).

O desenvolvimento dentro do movimento foi importante pelos chefes que acolheram e incluíram ele nos grupos; na tropa que atualmente está, os chefes apoiam as ideias de projeto dele que sempre tem de ter os amigos juntos.

Ele também foi o ganhador do Aldo Chiorato do ano passado, de 2024 — contava copinhos que os alunos jogavam fora e fez um projeto de meses na escola para todos adotarem um copo permanente e ganhou o prêmio.

Participou do Jamboree do Centenário com o acompanhamento de uma AT (acompanhante terapêutica) para ajudar na interação e interpretar/traduzir. Foi uma “virada de chavinha” tanto para o Henry como para os amigos que foram, e voltaram muito mais unidos com muitas ideias para projetos e crescimento pessoal. Henry voltou encantado com jogo de xadrez e quebra-cabeça que ficavam disponíveis para os jovens jogarem no evento.

Acho importante pontuar que o envolvimento da família é essencial. Existem jovens autistas que têm um comprometimento maior no espectro, e nem sempre conseguem acompanhar as atividades. Pais são fundamentais como o apoio ao chefe e ao jovem… Não pai que trate de bebê, mas pai que ajude ensinando como é o filho; mas dependendo da compreensão e domínio de convívio social, o movimento escoteiro é fantástico para este desenvolvimento e vai depender de cada jovem.

Informação e empatia gera respeito, que se traduz em acessibilidade e oportunidades! 

Pequenas atitudes no dia a dia fazem a diferença: respeitar a comunicação, compreender sensibilidades e evitar julgamentos são alguns deles. É assim, de pouquinho em pouquinho, que cumprimos a missão de deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos. 

Leia aqui mais relatos relacionados ao tema no Movimento Escoteiro:


REFERÊNCIAS:

Junho Laranja

O dia 6 de junho é o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, instituído pela Lei 12.026/2009, com objetivo de conscientizar a população sobre os riscos, os cuidados e as consequências desse tipo de acidente, que atinge milhares de pessoas todos os anos no Brasil — cerca de 40% dos acidentes são com crianças entre 1 e 4 anos. E o pior: 90% dos acidentes são evitáveis. 

Estimativas de órgãos oficiais de saúde apontam que cerca de um milhão de pessoas sofrem queimaduras anualmente. É um agravo que atinge, principalmente, idosos, crianças e mulheres e, na maioria das vezes, dentro da própria residência. 

A iniciativa é promovida pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), instituição de renome (inter)nacional que atua na defesa das vítimas de queimaduras, promovendo a prevenção de acidentes e difundindo conhecimento técnico-científico entre profissionais da saúde. Desde 2024, a SBQ é parceira dos Escoteiros do Brasil, unindo forças para transformar essa realidade por meio da prevenção e da educação! 

“A parceria com instituições como os escoteiros e o apoio do Conselho Nacional de Justiça são fundamentais para ampliarmos o alcance de nossas ações voltadas à prevenção de acidentes e queimaduras entre o público infantil. Sabemos que a infância é uma fase crucial para a formação de hábitos e comportamentos seguros, e é por isso que investimos na produção de materiais educativos, como nossas cartilhas, que são pensadas especialmente para esse público”, destaca o então presidente da SBQ, o médico Marcus Barros.

Prevenir é melhor que tratar!

Prevenção começa com informação. Manter líquidos quentes longe do alcance de crianças, ter cuidado redobrado ao lidar com álcool e eletricidade, e evitar improvisos com fogo são atitudes que fazem toda a diferença.

Conheça os riscos mais comuns:

  • Líquidos quentes: são os campeões de acidentes com crianças e idosos! Um simples descuido com chá, café ou panelas no fogão pode causar queimaduras sérias. Lembre-se de ter cuidado redobrado com panela de pressão.
  • Queimaduras solares: vão muito além da vermelhidão, podendo causar bolhas, deixar cicatrizes e aumentar o risco de câncer de pele. Protetor solar é essencial, mesmo nos dias nublados.
  • Fogos de artifício e fogueiras: sabemos que as festas juninas são maravilhosas, mas sem os devidos cuidados, o que era para ser diversão pode virar emergência! Então muito cuidado ao manusear fogo ou qualquer material inflamável. 
  • Produtos químicos e eletricidade: normalmente esquecidos quando falam sobre o tema, mas causam muitos acidentes todos os anos. Produtos de limpeza, tomadas expostas e fios desencapados oferecem riscos reais — principalmente para crianças. Por isso, evite sobrecarregar tomadas com mais de um aparelho e evite o manuseio de aparelhos elétricos durante chuvas ou em ambientes úmidos.

O que fazer em caso de queimadura?

  • Lave o local com água corrente em temperatura ambiente.
  • Não use gelo, pasta de dente ou qualquer solução caseira.
  • Cubra o local com um pano limpo e procure atendimento médico. Não cubra com algodão! Ele pode grudar nas feridas e piorar o quadro.
  • Em casos graves, procure imediatamente o serviço de emergência (ligue para os Bombeiros – 193 ou SAMU – 192).

Materiais para aprender e compartilhar!

Aprender sobre prevenção de queimaduras pode — e deve — ser algo acessível, envolvente e transformador. Pensando nisso, o SBQ reúne em seu site uma série de materiais educativos pensados para diferentes idades e contextos: panfletos, e-books, jogos interativos, quadrinhos, relatos e muito mais. 

São conteúdos práticos e didáticos que ajudam a espalhar informação de forma leve, clara e eficiente. Afinal, quanto mais pessoas souberem como evitar acidentes, mais vidas podemos proteger. Veja a curadoria de materiais que fizemos pensando em você!

O Junho Laranja é um chamado à ação para quem escolheu estar sempre alerta. No Movimento Escoteiro, sabemos que pequenas atitudes fazem grandes diferenças. 

Falar sobre queimaduras é um ato de cuidado com a vida — e esse cuidado começa com informação, atenção e serviço ao próximo; fazendo com que a prevenção torne-se uma rotina. Que a campanha vá além de junho e se transforme em atitudes concretas o ano todo! 

Chamada Aberta – Vídeo Publicitário dos Escoteiros do Brasil

Participe do elenco que vai representar o Escotismo!

Os Escoteiros do Brasil – com o apoio da Região do Paraná – buscam associados maiores  de 18 anos  (Pioneiros, Escotistas e Dirigentes) para participar de uma nova campanha publicitária. A ação incluirá fotos, vídeos e captação de voz, com veiculação em mídias digitais e TV. Mais que imagem, é uma oportunidade de inspirar, representar valores do escotismo e mostrar a diversidade do movimento!

Como participar?

Convidamos calorosamente pessoas de todos os gêneros, etnias, culturas, cores, neurodivergentes, características físicas diversas, povos tradicionais e pessoas com deficiência (PcD) a se inscreverem. Queremos que a campanha reflita a beleza e a variedade de quem faz o escotismo acontecer no Paraná!

Critérios de seleção:

  • Ser um associados maior de 18 anos  (Pioneiros, Escotistas e Dirigentes)
  • Residir em Curitiba ou região metropolitana
  • Ser membro ativo dos Escoteiros do Brasil, com registro válido para o ano de 2025
  • Estar ciente de que, se selecionado(a), deverá assinar um Termo de Autorização para Uso de Imagem e Voz – Comercial de TV, presencialmente, no dia da gravação

Preencha o formulário online de inscrição!

As inscrições podem ser feitas até 09 de junho de 2025!

Em caso de dúvidas ou mais informações, entre em contato com a equipe de comunicação através do e-mail [email protected]

Antes de participar, confira todas as informações no documento completo disponível no link abaixo!

Confira o documento completo aqui!

Presidente dos Escoteiros do Brasil visita o Centro Cultural do Movimento Escoteiro (CCME)

O sábado é um dia tipicamente dedicado ao Escotismo — seja em atividades ao ar livre ou em momentos de aprendizado. O novo Presidente Nacional da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), Irineu Resende, que se deslocou de Curitiba–PR ao Rio de Janeiro–RJ para conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelo Centro Cultural do Movimento Escoteiro (CCME).

A visita foi acompanhada pelo Diretor Nacional Daniel Franco e por Edinilson Régis, Presidente da UEB-RJ. Durante a visita foram mostrados os espaços do CCME, como as salas de exposição, de reunião, de acervo, a biblioteca, entre outros, além de mostrar em primeira mão o serviço que prestam à comunidade escoteira.

Fundado em 1985, o Centro Cultural do Movimento Escoteiro (CCME) é uma instituição que preserva, divulga e apoia a memória e cultura escoteira em território nacional por meio de pesquisas, obras literárias, guarda de acervo histórico e eventos propagando os ideais escoteiros criados por Baden–Powell. O CCME possui três salas de exposição:

  • Na Sala Baden-Powell se encontra a exposição permanente com acervos e painéis sobre a história do escotismo brasileiro e a vida de B-P, localizada no 2º andar.
  • A Sala Almirante Benjamin Sodré recebe as exposições temporárias, lançamentos, eventos culturais, coquetéis e outros relevantes acontecimentos, localizada no térreo.
  • A Biblioteca Comandante Carlos Borba possui exposição permanente de distintivos escoteiros, localizada no 2º andar.

As visitas são abertas ao público de segunda a sexta das 10h às 18h, e aos sábados e domingos requer agendamento prévio. Saiba mais no site da instituição!

Créditos: site oficial do Centro Cultural do Movimento Escoteiro (CCME)

Depois da visita, o presidente Irineu aproveitou para conversar com escoteiros e seniores que estavam assistindo à palestra sobre Animais Peçonhentos no CCME e com a direção da UEB-RJ. 

Matéria baseada na notícia compartilhada pelo CCME em seu site, confira aqui!

Edital — Banco de Interessados COP 30

A COP 30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, um dos principais encontros globais para discutir ações de combate às mudanças climáticas. Nesse ano, será realizado de 10 a 21 de novembro de 2025 em Belém, no Pará, um marco simbólico para o Brasil reafirmar sua liderança em pautas ambientais e sustentabilidade.

Seu objetivo é aprimorar a ação climática global e fortalecer o compromisso global com o Acordo de Paris, que visa limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Os principais temas da COP 30 incluem: redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, justiça climática, energias renováveis, preservação de florestas, visando promover a transição para energia limpa e renovável, com foco em metas mais ambiciosas nesses pontos e financiamento climático para países em desenvolvimento.

Por isso, buscamos adultos voluntários interessados e comprometidos para atuar como representantes dos Escoteiros do Brasil na COP 30.

A participação no fórum internacional busca fortalecer o papel dos Escoteiros do Brasil como agente de mudança, influenciando decisões sobre o clima e promovendo soluções sustentáveis.

Como se candidatar?

Poderão se candidatar às vagas os membros adultos que se enquadrem nos seguintes requisitos:


● Registrados na União dos Escoteiros do Brasil, nas categorias:

  • Beneficiários do Ramo Pioneiro, Escotistas e Dirigentes com registro ativo há pelo menos 2 anos;
  • Preencher e enviar o formulário do Banco de Interessados, até o dia 15 de junho de 2025.

Fique atento às datas!

Lançamento do edital — 23/05

Encerramento das Inscrições do edital — 15/06

Análise e eventual entrevista — 16/06 a 20/06 25/06

Divulgação do resultado do edital — 23/06 25/06

Para mais informações, acesse aqui o documento do edital.

Informamos que, devido à necessidade de garantir uma análise criteriosa e justa de todas as candidaturas recebidas, a 2ª Etapa – Avaliação dos Candidatos foi estendida até o dia 25 de junho de 2025.

Em decorrência dessa alteração, a 3ª Etapa – Divulgação do Resultado Final também foi prorrogada para o dia 25 de junho de 2025. Leia o comunicado na íntegra aqui!

Nota de Pesar e Homenagem a Wilma Erika Veit Schiefferdecker

Com profundo pesar, a União dos Escoteiros do Brasil lamenta o falecimento de Wilma Erika Veit Schiefferdecker, aos 97 anos de idade. Sua jornada no Movimento Escoteiro ultrapassou oito décadas desde a realização de sua Promessa, marcada por dedicação e exemplo inspirador.

Após uma longa trajetória no Movimento Bandeirante, em 1961 Wilma passou a se dedicar exclusivamente ao Movimento Escoteiro, onde construiu um legado marcante sendo precursora na coeducação ao liderar o primeiro Clã Pioneiro misto no Brasil. Além disso, foi uma das principais responsáveis pela utilização do Campo Escola Saint’Hilaire, exerceu cargos de destaque como Conselheira Regional, Diretora de Cursos Básico e Avançado, e membro da Comissão Nacional do Ramo Lobinho. Também coordenou o contingente brasileiro para o Jamboree Mundial de 1975, sediado na Noruega, juntamente com seu marido, Lino Schiefferdecker — popularmente conhecido como “Chefe Lino”— e o Jamboree Farroupilha de 1986.

Ao longo de sua vida, foi amplamente reconhecida por suas contribuições tanto no Movimento Bandeirante quanto no Escotismo, recebendo condecorações como o Tapir de Prata e a Medalha Velho Lobo pelos serviços prestados, além do Mérito do Trevo de Ouro e a Estrela de Prata. Em 2022, recebeu o título de “Cidadã de Porto Alegre-RS”, uma honra que reflete sua dedicação às causas que abraçou.

E, como boa escoteira, Wilma tinha talentos múltiplos: atuou como instrutora em diversos cursos nas áreas de música, saúde, primeiros socorros pela Cruz Vermelha Brasileira, relações humanas, idiomas (inglês e alemão), trabalhos manuais e artes em geral — sempre com um olhar voltado à educação e ao cuidado.

Com uma trajetória tão rica e transformadora, foi a primeira entrevistada da série “Diversidade Que nos Unem”, produzida pela Região Escoteira do Rio Grande do Sul e disponível em seu canal do YouTube. A série, lançada 8 anos atrás, tem o objetivo aproximar gerações, e é fundamental para preservar as histórias e memórias do Movimento.

Wilma deixa seus três filhos — Sérgio Antônio Schiefferdecker, Sônia Maria Schiefferdecker Karpouzas e Suzana Maria Schiefferdecker Sommer — e um legado inesquecível de amor ao próximo, pioneirismo e inspiração. Sua história é um testemunho do poder transformador do Escotismo e continuará a motivar novas gerações a trilharem o caminho do serviço e da liderança.

À família e amigos, estendemos nossos sentimentos e nossa solidariedade, com a certeza de que a notável trajetória da Chefe Wilma no Escotismo será eternamente lembrada com reconhecimento, respeito e gratidão. Seus ensinamentos, sua dedicação e o amor com que serviu ao Movimento seguirão vivos na memória e nas ações de todas as pessoas que tiveram a honra de partilhar de sua jornada.

Recomendação de uso de celulares nas UELs

O uso constante de aparelhos celulares é uma preocupação desde a popularização dos smartphones, especialmente nos jovens. Mas isso não quer dizer que o consumo reduziu, muito pelo contrário! Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil, feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 95% dos adolescentes de 15 a 17 anos e 67% dos de 9 e 10 anos no país já têm celular próprio.

E essa apreensão é respaldada cientificamente, considerando pesquisas de entidades como a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Academia Americana de Pediatria que destacam os efeitos negativos que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes pode causar:

  • dificuldades de concentração e desempenho cognitivo e linguístico;
  • menor engajamento em atividades físicas, como jogos e brincadeiras;
  • desafios nas relações interpessoais;
  • problemas relacionados à saúde mental, como insônia, depressão e ansiedade;
  • miopia;
  • sobrepeso.

Desde 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a dependência digital como um transtorno, incluindo a nomofobia—o medo irracional de ficar sem celular ou outros dispositivos digitais, afetando a saúde mental, a capacidade de manter uma rotina, relações sociais e no bem-estar geral. Mas os jovens não são os únicos a lidar com essas consequências, muitos adultos também enfrentam sintomas semelhantes devido à alta exposição a telas. 

Com as recentes decisões do Ministério da Educação de proibir os celulares em escolas, essa discussão voltou acalorada. Apesar de ainda não haver nenhuma regulamentação específica sobre o tema, o Programa Educativo dos Escoteiros do Brasil valoriza o contato com a natureza e pensado para oferecer aprendizado e desenvolvimento em todas as dimensões: caráter, físico, emocional, social e espiritual. Justamente por isso, o uso de celulares pode limitar a experiência ao ar livre e reduzir a interação entre os jovens.

Sendo assim, queremos garantir que cada atividade escoteira seja uma oportunidade rica em convivência e aprendizado e — para isso — acreditamos que o uso de dispositivos eletrônicos durante as atividades escoteiras deve ser regulado. Para isso, seguindo a recomendação da Equipe Nacional de Espaços Seguros, cabe a Unidade Escoteira Local:

  • Definir regras claras para o uso de celulares em atividades escoteiras, limitando-o a momentos planejados e combinados, garantindo formas de contato para emergências. 
  • Promover campanhas educativas para os jovens e suas famílias sobre os impactos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos na saúde física, mental e no aprendizado de crianças e adolescentes.
  • Incentivar a Educação Digital, promovendo o uso responsável da tecnologia, a proteção da privacidade e o equilíbrio entre o digital e as experiências presenciais.
  • E, claro, dar o exemplo! Os adultos também devem evitar o uso desnecessário durante as reuniões e eventos, demonstrando coerência entre discurso e prática e reforçando positivamente comportamentos equilibrados em relação à tecnologia. 

O uso consciente do celular nas atividades escoteiras ajuda crianças e jovens a equilibrar o mundo digital com experiências presenciais, permitindo que a tecnologia complemente (mas não substitua) as vivências ao ar livre e os valores do Escotismo! 

Veja o documento completo aqui.

Saiba mais sobre a Política de Diversidade e Inclusão

Cientes das polêmicas levantadas sobre nossa Política de Diversidade e Inclusão, a União dos Escoteiros do Brasil pronuncia-se oficialmente pela seguinte nota.

Informativo da União dos Escoteiros do Brasil sobre a Política Nacional de Diversidade e Inclusão

O Plano Estratégico dos Escoteiros do Brasil elegeu como uma das prioridades estratégicas: Diversidade e Inclusão. Essa estratégia destaca a importância de refletir a pluralidade das sociedades em que atuamos e de criar um ambiente acolhedor e acessível para todos, sem discriminação. 

A inclusão da diversidade deve ir além da adesão de novos membros, refletindo-se também nas políticas institucionais e nas oportunidades de aprendizagem promovidas pela organização. Neste contexto, é importante destacar o papel dos Escoteiros do Brasil enquanto organização da sociedade civil que compartilha dos deveres, direitos e compromissos instituídos pela Constituição do Brasil e pelas Convenções e Tratados das quais o Brasil faz parte, que visam a construção de uma sociedade melhor e equitativa.

A implementação da política de diversidade e inclusão está plenamente alinhada com o Projeto Educativo dos Escoteiros do Brasil, que reafirma nossa abertura a todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos, sem nenhum tipo de distinção. Este compromisso fortalece nossa visão inclusiva ao valorizar a diversidade e buscar ativamente maneiras de promover a participação plena no Movimento Escoteiro, garantindo igualdade de condições. 

Reconhecemos as barreiras históricas, políticas e socioeconômicas que dificultam a inclusão e a permanência de pessoas de grupos minorizados e vulneráveis em diversos contextos, incluindo no Movimento Escoteiro. No entanto, reafirmamos nosso compromisso em superar esses desafios e em atender a todos, incluindo jovens em situação de vulnerabilidade, pessoas com deficiências, migrantes e refugiados. Adicionalmente, nossa proposta educativa reconhece e valoriza a riqueza da diversidade social em todas as suas dimensões.  

Os eventos organizados pelos Escoteiros do Brasil são espaços onde crianças, adolescentes, jovens e adultos podem aprender e vivenciar nossos valores, incluindo o respeito à diversidade e às escolhas individuais. Aceitar e respeitar o ser humano em sua totalidade é essencial para promover um ambiente inclusivo e acolhedor.

Nesse contexto, as Políticas Nacionais de Diversidade e Inclusão e de Espaços Seguros fornecem diretrizes claras para que todos os participantes de nossos eventos se sintam protegidos. Além disso, asseguram aos familiares e à sociedade em geral que nossos eventos ocorrem em ambientes seguros, sem discriminação, e que valorizam o ser humano em sua plenitude. Assim, criamos um espaço favorável à educação escoteira, vivência dos nossos valores, fraternidade, inclusão e respeito mútuo.

Recentemente, surgiram questionamentos nas redes sociais sobre a utilização de banheiros nos eventos organizados pelos Escoteiros do Brasil, o que nos surpreendeu. Seguimos há muito tempo as orientações das políticas institucionais, incluindo a separação de banheiros entre adultos e crianças, bem como entre os gêneros masculino e feminino. Contudo, com a implementação da nova Política Nacional de Diversidade e Inclusão, buscamos garantir a participação de todos, sem distinção. Para atender às necessidades de quem prefere um espaço diferenciado, incluímos uma opção adicional de banheiros, onde as pessoas possam se sentir mais confortáveis.

É importante destacar que a Política Nacional de Diversidade e Inclusão visa promover a inclusão e não eliminar direitos, como sugerido em algumas mensagens nas redes sociais. O compromisso dos Escoteiros do Brasil permanece firme em promover a integração de todos, respeitando as diversidades e assegurando a participação plena no Movimento Escoteiro.

Convidamos todas as famílias a conhecerem os Escoteiros do Brasil, uma instituição diversa e inclusiva, com caráter educacional, cultural e filantrópico, presente em todo o país.

Com mais de 100 anos de história, celebramos recentemente nosso centenário, moldando gerações e inspirando mudanças na sociedade. Desde 1924, formamos cidadãos responsáveis e comprometidos, oferecendo oportunidades únicas para jovens.

Entre os marcos do último ano, destacamos o Jamboree Nacional do Centenário, que reuniu cerca de 7.000 participantes em um evento repleto de aventuras, aprendizado e valores escoteiros. Encerramos o ano com uma emocionante projeção no Cristo Redentor, celebrando o impacto do nosso movimento.

Os Escoteiros do Brasil promovem valores baseados na Promessa e Lei Escoteiras, ajudando crianças e jovens a se desenvolverem plenamente e contribuírem para uma sociedade melhor.

Venha fazer parte desse movimento transformador e descubra os impactos positivos que o escotismo pode trazer para sua vida e de sua família!

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