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Recordações do II Jamboree Nacional através dos olhos de quem esteve presente
O 2° Jamboree Nacional, realizado em Caucaia, Ceará, ainda ecoa na memória de muitas pessoas que estiveram presentes nesse grande acampamento que reuniu mais de 2.600 participantes de todos os cantos do Brasil. Mas para Sóstenes Reis Siqueira, foi uma aventura ainda maior, ele partiu de Boa Esperança, MG, para vivenciar essa experiência única durante cinco dias de acampamento.
“Foi uma aventura! Ninguém do meu grupo tinha recursos para ir, então fiz uma vaquinha com amigos e família para ir de ônibus de Boa Esperança/MG até Caucaia/CE”, relata Sóstenes, destacando a determinação e apoio coletivo que tornaram sua participação possível.
Antes da chegada ao Jamboree, Sóstenes encarou dois dias de viagem de ônibus com o Grupo Escoteiro Mangabeiras, que partiu de Belo Horizonte/MG, e fez questão de reforçar o espírito escoteiro. “Chegamos de madrugada e não montamos acampamento para não atrapalhar quem havia chegado mais cedo, a organização então colocou a gente em uma tenda na praia, foi muito doido.”

“Celebrando a Vida”, esse foi o tema abordado no 2° Jamboree Nacional em 2003, as atividades foram distribuídas em diversos módulos, cada um representando elementos da natureza. O dia no “Parque Paraíso Perdido” foi repleto de atividades aquáticas e de aventura, enquanto a “Aldeia Global” ofereceu uma variedade de oficinas, desde radioamadorismo até culinária. As noites foram marcadas por shows, luau, fogo de conselho e festivais de folclore.
As atividades no Jamboree foram diversas e inesquecíveis. Dos jogos nas dunas às oficinas de artesanato, passando por atividades aquáticas e culturais, o evento celebrou a vida e promoveu a diversidade. “No Jamboree fizemos atividades bem marcantes em jangadas e nas dunas com esquibunda, assim como na abertura do evento, onde dançamos forró. Foi incrível toda a experiência e a energia que o movimento escoteiro promove.”

A história de Sóstenes ganha um toque especial com o reencontro, anos depois, com uma amiga do Jamboree. “Em 2003, não tinha internet e acabei pegando só o contato de telefone de uma amiga, a Maria Clara. Um dia, em uma assembleia escoteira regional de Minas Gerais, uma amiga dela me encontrou e disse que ela estava me procurando. Ficamos muito felizes e depois conseguimos contato por e-mail, revivendo todos os sentimentos do Jamboree.”
Todas essas experiências tornam o Jamboree uma celebração vibrante e inesquecível, deixando marcas especiais em todos aqueles que participam.