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Ordem da Flor de Lis apoia unidades escoteiras do Rio grande do Sul | Resultados

Ordem da Flor de Lis apoia unidades escoteiras do Rio grande do Sul | Resultados

A Ordem da Flor de Lis está promovendo uma importante iniciativa de apoio para reconstruir o escotismo no estado do Rio Grande do Sul, após as recentes inundações.

A iniciativa envolve um edital que convida as Unidades Escoteiras Locais da região a apresentarem projetos de alcance local, que poderão receber subsídios variando de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00. No total, serão disponibilizados R$ 30.000,00 para distribuir entre os projetos selecionados.

Esta ação visa fornecer um auxílio urgente para a reconstrução das UELs afetadas pelas enchentes. Somente as UELs do Rio Grande do Sul que foram impactadas pelas inundações recentes e que atendem a determinados requisitos poderão participar.

Confira o Edital da Ordem da Flor de Lis

Conheça os formulários: Anexo 1 e Anexo 2

Para participar dessa iniciativa, o ato de inscrição é efetivado através do envio do formulário de inscrição (anexo 1), até o dia 15 de julho de 2024 para o email [email protected]

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Comunicado

A alteração nas datas se fez necessária, pois a realização do Jamboree do Centenário dificultou a avaliação dos projetos recebidos. Desse modo, segue o comunicado oficial.


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Resultado

A Ordem da Flor de Lis, por meio dos Escoteiros do Brasil, anuncia o resultado do edital de auxílio destinado à reconstrução das Unidades Escoteiras Locais (UELs) afetadas pelas recentes enchentes no estado do Rio Grande do Sul.

Após avaliação dos grupos que atenderam às determinações e requisitos do edital, divulgamos abaixo a lista dos Grupos Escoteiros beneficiados e os respectivos valores concedidos:

  • GE Botucarai: R$ 4.210,60
  • GE Mar de Porto Seguro: R$ 4.564,85
  • GE Mar Tubarão: R$ 4.564,85
  • GE Guia Lopes: R$ 3.500,00
  • GE Lis da Lagoa: R$ 4.564,85
  • GE Phoenix: R$ 4.030,00
  • GE Riachuelo: R$ 4.564,85

Nos próximos dias entraremos em contato com cada grupo para orientar sobre os próximos passos.

Heróis de Lenço | Ajuda Financeira

A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.

Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.

Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas. 

Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.

Ajuda Financeira

Longe dali, outra Guia decidiu ajudar financeiramente, destinando uma parte da venda das bijuterias que confecciona. Nina Kastrup, 17 anos, é Guia na Tropa Sênior Pico Paraná do Grupo Escoteiro Santos Dumont 20/PR em Curitiba. Antes mesmo de terminar a Feira da Semana do Empreendedorismo em seu colégio, Nina decidiu doar o faturamento do último dia, juntamente com suas duas sócias de empreendimento, para a compra de itens de higiene pessoal e absorventes. A decisão das garotas influenciou outros participantes da feira estudantil, e cada um, à sua maneira, buscou contribuir com a causa, mesmo não sendo escoteiros.

“É algo que me entristece muito; infelizmente, não é uma novidade para o povo gaúcho. Os idosos já sofreram com a grande enchente de 1941 em Porto Alegre e a do ano passado. Me enche de mágoa ver que perderam não só suas casas, mas também seus lares, suas memórias. Acreditamos em ajudar o outro, na solidariedade e na empatia com a situação deles. Eu tenho tanto; o que me custa ajudar alguém que precisa mais do que eu?”, questiona Nina, que arrecadou R$ 520,00 com os colegas. Os produtos serão encaminhados pela Região Escoteira do PR juntamente com outras doações.

Mensagem do CONAMAR ao Dia dos Escoteiros do Mar

Neste dia 11 de junho, celebramos em todo o Brasil o Dia do Escoteiro do Mar, uma data que marca a história daqueles que se dedicam com paixão à vida no mundo náutico, vivenciando os valores do Escotismo e contribuindo para a formação de cidadãos íntegros e comprometidos com o bem-estar da sociedade.

A CONAMAR – Coordenadoria Nacional dos Escoteiros do Mar – tem a honra de homenagear todos os Escoteiros do Mar, jovens e adultos, que integram os Grupos de Escotismo do Mar espalhados por todo o país. Sua garra, entusiasmo e amor ao mar são a força motriz do Movimento, inspirando novas gerações a conhecer os mares e a construir um futuro mais promissor.

Confira a mensagem ao dia dos Escoteiros do Mar

Heróis de Lenço | Lobinhos Fazendo Seu Melhor Possível

A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.

Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.

Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas. 

Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.

Lobinhos Fazendo Seu Melhor Possível

Maria Berg Genehr, 9 anos, é Lobinha no Grupo Escoteiro Georg Black 001/RS. Sempre acompanhando seu pai, o Chefe Alex, Maria também quis ajudar. “Para manter a minha promessa de fazer todos os dias uma boa ação, eu ajudo indo aos abrigos, levando e trazendo água, alimentos, roupas e muito mais. Melhor possível!”, empolga-se Maria, feliz em participar como pode.

Contribua com as ações da Região Escoteira do Rio Grande do Sul pela chave PIX 33.788.431/0014-38. 

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Heróis de Lenço | Motorista de Entrega

A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.

Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.

Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas. 

Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.

Motorista de Entrega

João Batista Macher, 48 anos, é empresário e Diretor Financeiro do Grupo Escoteiro Georg Black 001/RS em Porto Alegre, o mais antigo do Brasil, com 110 anos de atividades ininterruptas. Incansável na entrega de donativos, Macher deixou apenas dois funcionários cuidando de sua nova loja, aberta há dois meses, para se dedicar integralmente ao trabalho voluntário. Ele atua na linha de frente em parceria com os chefes do grupo, Alex e André. Pollyana, mãe de uma escoteira, coordena as operações na retaguarda, indicando os locais onde eles precisam buscar e levar as doações.

“Meu carro virou caminhão de entregas; estamos na rua o tempo todo, levando o que sobra de um abrigo para outro e buscando doações. Não paramos. É triste ver o que está acontecendo, é muito cruel, mas ao mesmo tempo é reconfortante saber que tanta gente está ajudando. Doar o que posso dentro dos meus limites e condições me faz bem. Estou dando meu tempo, meu carro, e pagando o combustível, mas queria poder fazer mais. É bom ter meu filho comigo, vendo e ajudando, com cada um fazendo o melhor que pode”, emociona-se Macher.

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Heróis de Lenço | Triagem na Retaguarda

A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.

Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.

Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas. 

Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.

Triagem na Retaguarda

Geovana Schmidt, 17 anos, é Guia na Tropa Sênior Tupambaé do Grupo Escoteiro Tupanciguara 047/RS em Santa Maria. Seu relato reflete humildade e uma clara compreensão da extensão dos problemas, além de uma firme determinação em continuar ajudando.

O que aconteceu afetou muito meu dia a dia, especialmente na escola, pois estou sem aulas há duas semanas. Estou no 3º ano do ensino médio, me preparando para o vestibular de Propaganda e Publicidade. Eu e minha família não fomos afetados, não perdemos ninguém, graças a Deus. No entanto, só de imaginar a dor dos que perderam tudo, isso acaba comigo. Poder ajudá-los já é algo muito importante para mim, mesmo sendo pouco neste momento.

Para ajudar essas pessoas por mais tempo, criei um projeto chamado ‘Todos Unidos para um Bem Maior’, com arrecadação de comida, roupas, produtos de higiene e de limpeza, com remessas uma vez por mês pelos próximos quatro meses. Meu desejo é que tudo isso se resolva logo e que todos possam se recuperar de alguma forma”, finaliza Geovana.

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Escoteiros fortalecem representatividade no CONJUVE

No dia 10 de maio o Movimento Escoteiro brasileiro alcançou um marco significativo ao ser eleito como titular do Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE), representando a cadeira regional – SUL. Esta conquista ressalta a importância e o impacto das atividades escoteiras na formação de jovens líderes e cidadãos ativos no Brasil.

O CONJUVE é uma entidade essencial na formulação e implementação de políticas públicas para a juventude brasileira. Com a inclusão dos escoteiros como membros titulares, espera-se que o conselho ganhe ainda mais força e representatividade na promoção de valores como cidadania, responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.

Os escoteiros, reconhecidos por seu comprometimento com a educação não formal e o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida, trazem ao CONJUVE uma perspectiva única e valiosa. A eleição foi recebida com entusiasmo tanto pela comunidade escoteira quanto pelos demais membros do conselho, que reconhecem a significativa contribuição que o movimento pode oferecer.

Com os escoteiros agora como membros titulares na cadeira regional – SUL, o CONJUVE dá um passo importante para tornar suas ações ainda mais inclusivas e representativas das diversas realidades e necessidades dos jovens brasileiros. Este é um momento de celebração e de renovação do compromisso com o futuro, onde o espírito de servir e a vontade de construir um Brasil melhor se encontram mais uma vez nas mãos da juventude.

Heróis de Lenço | Suporte ao abrigo de 300 pessoas

A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.

Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.

Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas. 

Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.

Suporte ao abrigo de 300 pessoas

Tatiane Gomide Machado Voelcker, 47 anos, é funcionária pública federal e também Diretora Presidente do GE Georg Black 001/RS. Estava de férias quando tudo começou. Não hesitou em chamar os Escoteiros para prestar suporte ao abrigo montado no Clube Sogipa.

A sede do Grupo Escoteiro Georg Black é um departamento integrante do clube Sogipa, um grande e tradicional clube porto-alegrense onde atualmente estão abrigadas quase 300 pessoas, que recebem suporte dos funcionários, dos sócios voluntários do clube, de voluntários externos, do Grupo Escoteiro e o acompanhamento contínuo da Prefeitura de Porto Alegre.

“Os Escoteiros gozam da confiança e da credibilidade da população. Nosso lenço ostentado com honra no pescoço representa e é visto como sinal de honestidade, lealdade e prontidão para servir. As pessoas nos procuram espontaneamente porque sabem que as doações serão efetivamente destinadas aos que precisam. Tem até os que acham que somos ‘autoridade’, embora sejamos apenas pessoas dedicadas a servir ao próximo.

Graças a Deus somos muitos voluntários participando do trabalho no abrigo da Sogipa. A diretoria do Clube definiu líderes por setores e organizou por turnos de trabalho (refeitório, limpeza, enfermaria, recreação infantil, vestiários, triagem de pessoas e de doações, e outras tarefas mais).

Em nosso Grupo, os escoteiros assumiram as tarefas de retaguarda, como a recepção, descarga e triagem das doações. Também estão ajudando a construir cercadinhos para cães e gatos resgatados, tanto os que ficam na área do clube Sogipa, quanto para o local onde são recebidos logo após resgate debaixo do Viaduto Utzig, por onde já passaram centenas de animais resgatados. Inicialmente os cercadinhos foram construídos de taquara, no estilo pioneiria e por fim foram confeccionados com madeira e tela, que terão maior durabilidade. Alguns Escotistas também apoiaram realizando a instalação de alguns toldos no local de resgate (viaduto Utzig). Além disso, temos escotista auxiliando na alimentação, passeio e cuidado dos animais que se encontram na Sogipa.

Os adultos voluntários estão no front em contato direto com os abrigados, cozinhando, limpando, alguns são médicos, enfermeiros, psicólogos e farmacêuticos por profissão, outros recolhem e entregam doações em um trabalho infindável, já que as águas não baixaram há 10 dias em Porto Alegre e no fim de semana do Dia das Mães voltaram a subir.

Para apoiar na organização e pontualmente na comunicação entre as lideranças definidas pelo Clube que estão atuando em diversas tarefas, o Grupo Escoteiro cedeu seus rádios comunicadores, usados quando temos acampamentos em grandes áreas.

Também doamos todos os itens de Primeiros Socorros que tínhamos na Sede Escoteira para serem utilizados na enfermaria do Clube.

“Minhas férias, já acabaram e retornei ao trabalho, mas continuo no front com meus escoteiros, pois temos um longo caminho até a reconstrução do nosso Rio Grande”, nos conta Tatiane.

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Matéria escrita por Tisa Kastrup – CFL do GE Santos Dumont 23/PR. 

Revisão: Escritório Nacional.

Heróis de Lenço | No Front com medo da chuva

A Promessa Escoteira, com sua frase emblemática “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”, tem impulsionado os escoteiros a agir diante da tragédia climática no Rio Grande do Sul, onde quase 90% das cidades foram afetadas por enchentes devastadoras. Este valor fundamental do Escotismo tem motivado jovens e adultos a se dedicarem ao auxílio das vítimas e à reconstrução do estado. Escoteiros em todo o Brasil estão se voluntariando em diversas frentes, sem buscar reconhecimento ou holofotes, mas sim vendo-se como parte de um esforço coletivo para ajudar seus irmãos gaúchos a enfrentar e superar essa crise sem precedentes.

Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. 

Nesta série, ‘Heróis de Lenços’, mergulharemos nas histórias e depoimentos emocionantes de nossos irmãos escoteiros, jovens e adultos, que vestiram seus lenços e se lançaram na missão de auxiliar os irmãos gaúchos a superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes, oferecendo o melhor de si para essa causa nobre.

No Front com medo da chuva

Rafaela Brugnara Zorzan, 19 anos, é pioneira no Clã Tupancy do Grupo Escoteiro Tupanciguara 047/RS de Santa Maria. Aprovada na UFSM em Enfermagem, vive um “semestre sabático” pois seu curso só começa no segundo semestre. Ela é voluntária desde o primeiro dia.

Desde que tudo começou, eu não consegui ficar quieta, querendo manter o que prometi ao me tornar escoteira: ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião, ser cortês, amiga e irmã dos demais escoteiros. Não fui afetada, então tinha cabeça e tempo para ajudar. Como escoteira, meu primeiro instinto foi ajudar desde quando as águas subiram. Comprei alimentos e fiz marmitas para caminhoneiros presos nas estradas que literalmente desabaram. Participo de vários grupos e fico atenta para me deslocar aonde mais precisam de ajuda, onde eu posso e consigo chegar. Seja para cozinhar, limpar, fazer triagem de donativos ou entregar marmitas. Meu grupo escoteiro conseguiu muitas doações de outro grupo escoteiro de São Paulo; montamos mais de 50 kits de higiene pessoal e de limpeza. Conseguimos parceria com a Base Aérea de Santa Maria, que vai distribuir os kits por helicóptero nos diversos distritos que estão isolados.

No front, a gente acaba conversando, ouvindo as histórias e conhecendo as perdas de cada um que vem em busca de ajuda. Quando voltava para minha casa, eu só queria deitar e chorar.

É bizarro como tudo acontece de repente. Amigos escoteiros diziam que estavam bem, mas poucos minutos depois chegavam mensagens avisando que tinham perdido tudo, que a casa deles tinha ido embora ou que a água já estava no teto e eles estavam apenas com a roupa do corpo. Ler isso e não poder estar lá para ajudar, acolher, dar um abraço, nos deixa com um sentimento muito grande de impotência. As redes sociais bombardeando imagens desoladoras é um desgaste emocional muito grande. Quem está seguro não está bem, e quem não está seguro está pior ainda. Eu, que sempre amei a chuva, agora tenho medo dela, porque não sei mais o que esperar.

A gente recupera um pouco da esperança vendo a mobilização dos jovens escoteiros doando seu tempo, dinheiro e serviços. É lindo ver como nós, pioneiros, estamos colocando o lema “SERVIR” em ação, o quanto os lobinhos estão fazendo seu melhor possível, deixando ir seus brinquedos favoritos porque sabem que há crianças precisando mais do que eles naquele momento, e os escoteiros alertas e prontos para ajudar como podem.

A água lavou nosso Estado, e isso jamais será esquecido. Precisamos de soluções, prevenção e segurança. Quero que as pessoas não sintam mais medo da chuva e de perder suas casas, que elas se sintam seguras onde vivem”, relata Rafaela, visivelmente emocionada.

Contribua com as ações da Região Escoteira do Rio Grande do Sul pela chave PIX 33.788.431/0014-38. 

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Matéria escrita por Tisa Kastrup – CFL do GE Santos Dumont 23/PR. 

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