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Recordações do VI Jamboree Nacional através dos olhos de quem esteve presente
Recordações do VI Jamboree Nacional através dos olhos de quem esteve presente
Em 2015 Parnamirim, na região metropolitana de Natal (RN), reuniu 4.500 pessoas no VI Jamboree Nacional Escoteiro em um ambiente de fraternidade, diversidade e celebração. Entre os dias 11 e 16 de janeiro, escoteiros de todo o Brasil e de outros países vivenciaram um ambiente de fraternidade, diversidade e celebração. O evento contou com a participação de delegações do Chile, Portugal e Estados Unidos.
A estrutura foi um desafio à parte, durante os seis dias de atividades, foram servidas 115 mil refeições e distribuídas 45 mil frutas. Para acomodar todos os participantes, foram instaladas 500 tomadas de energia elétrica, 170 banheiros e chuveiros. Após o evento, esses materiais foram doados a parceiros locais com uma logística envolvendo mais de 1 mil voluntários e 120 terceirizados.
Entre os participantes de todo o Brasil, estava Marjorie Martins, conhecida como Maju, que participou pelo Grupo Escoteiro do Ar Marechal Eduardo Gomes 132/SP, e compartilhou sua experiência no acampamento. “Na época eu era guia em um grupo pequeno. Minha família apoiou a viagem, que acabou sendo um presente de 15 anos. Nunca tinha viajado de avião, muito menos para tão longe sem meus avós, que me criaram. Procuramos tudo com antecedência e fui praticamente sem conhecer ninguém”
Para Maju, o evento foi ainda melhor do que a imaginação. “Nunca tinha participado de uma atividade nacional. Sabia que teriam muitas pessoas, mas fui com a expectativa de me divertir, o que de fato aconteceu. Conheci novas pessoas e fiquei em uma patrulha onde não conhecia ninguém. De lá saíram amizades que, mesmo perdendo contato inicialmente, foram retomadas no ramo pioneiro com as atividades regionais.”
As atividades nos módulos de campo e as visitas ao cajueiro estão guardadas com carinho na memória. “Lembro também de uma atividade onde desenhamos em madeira com uma lupa usando o sol. Guardei a plaquinha por muitos anos, mesmo que o desenho não tenha saído perfeito”, contou Maju rindo.

A experiência enriquecedora de Maju reflete o impacto positivo de um evento como o Jamboree na vida dos jovens escoteiros, incentivando-os a enfrentar desafios, criar novas amizades e desenvolver habilidades essenciais para a vida.
Recordações do V Jamboree Nacional através dos olhos de quem esteve presente
Entre os dias 15 e 20 de julho de 2012, o Rio de Janeiro foi palco de um evento que contagiou a cidade com a fraternidade escoteira: o Jamboree Nacional Escoteiro. O encontro reuniu 5.000 participantes de diversos estados brasileiros e de países como Paraguai, França, México e Colômbia. Com uma cobertura midiática de 190 matérias em 172 veículos de comunicação e 330 publicações em jornais impressos e eletrônicos, o evento foi um sucesso retumbante.
A programação do Jamboree foi repleta de atividades culturais, esportivas e educacionais. Os jovens escoteiros puderam desfrutar da beleza e cultura da cidade maravilhosa, com passeios ao Cristo Redentor e módulos na praia, além de atividades ambientais e esportes diversos. O evento contou com o apoio de importantes parceiros e recebeu visitas de diversas instituições.
Entre os muitos jovens que viveram essa experiência inesquecível, está Luís Augusto Magalhães Sonsini, do 101º SP GEAr Suboficial Palmeira.Sonsini, que participou como sênior aos 16 anos, compartilhou seu relato sobre a viagem.

“Lembro de um fato engraçado de que levamos uma barraca muito grande da Tropa Sênior, que cabia 10 pessoas. Estávamos todos muito tranquilos, pois éramos 4. Chegando lá no Rio, depois que descarregamos as coisas, me lembrei onde estava a barraca. No porta malas do meu carro em Guaratinguetá, São Paulo haha. Tivemos que nos virar, emprestar da Tropa Escoteira. Acabamos dormindo mesmo em 2 barracas de 2 lugares cada.” nos contou Sonsini.
Ao chegar ao campo, Sonsini ficou impressionado com o tamanho do local. A montagem do portal “Xavantes” e a ambientação no campo foram momentos marcantes. As atividades foram diversas e educativas, incluindo visitas ao Cristo Redentor, módulos na praia, e oficinas ambientais sobre insetos. Uma das lembranças mais vívidas de Sonsini é com a bateria da Escola de Samba da Portela, onde ele teve a oportunidade de tocar o repique, instrumento que comanda toda a bateria. Essa experiência proporcionou uma sensação única de estar “regendo” a bateria de jovens escoteiros.
As amizades formadas no Jamboree se mostraram duradouras. Sonsini mantém contato com muitos amigos que fez durante o evento, tanto em atividades escoteiras quanto fora delas. Ele ressalta a importância dessas conexões e como elas contribuem para a magia do Escotismo.
Para Sonsini, o Jamboree de 2012 foi um marco em sua vida escoteira, reacendendo sua paixão pelo movimento. Ele continua ativo no escotismo e se prepara para participar da coordenação do evento em Barretos em 2024. Seu conselho para os jovens que participarão dos próximos Jamborees é claro: “Aproveite cada momento, faça amigos, vá de coração aberto e não se acanhe. Ali todo mundo é escoteiro e tem o mesmo objetivo: Ser feliz e deixar o mundo melhor do que encontrou.”
O Jamboree Nacional Escoteiro de 2012 no Rio de Janeiro foi uma celebração de fraternidade, aprendizado e aventura. Com uma programação diversificada e a participação de jovens de várias partes do Brasil e do mundo, o evento deixou lembranças inesquecíveis e reforçou os laços de amizade e os valores escoteiros.
A Associação Escoteira do Mali é o 175º membro da Organização Mundial do Movimento Escoteiro
Nossa família escoteira cresceu! A Associação Escoteira do Mali (Association des Scouts et Guides du Mali) é o 175º membro da Organização Mundial do Movimento Escoteiro (OMME).
A Association des Scouts et Guides du Mali obteve uma revisão positiva de suas operações pelo Escritório Mundial e de sua Constituição pelo Comitê de Constituições do Comitê Mundial. Dessa forma, o Comitê Mundial recomendou às associações nacionais que aprovassem a inclusão da associação na OMME. Até o prazo final do dia 8 de junho de 2024, essa recomendação não foi contestada por nenhuma associação nacional. Portanto, a partir de 9 de junho de 2024, a Association des Scouts et Guides du Mali é a 175ª Organização Membro da OMME, de acordo com o Artigo VI.2 da Constituição.
A República do Mali é um país sem litoral na África Ocidental, situado principalmente no Saara e nas regiões do Sahel. A língua oficial é o francês.
O Movimento Escoteiro no Mali (então Sudão Francês) começou na década de 1930 e se expandiu ao longo do território desde 1942 até a independência do país em 1960. O estabelecimento de um estado de partido único nos anos subsequentes, juntamente com a nacionalização de organizações e movimentos juvenis, levou ao declínio do escotismo no país.
Depois de mais de 30 anos, o Movimento Escoteiro foi restabelecido em 8 de janeiro de 1994 em Badalabougou, com quatro unidades (Catedral, Badjalan, Missira, Korofina). Posteriormente, o escotismo foi estabelecido em outras cidades como San em 1995, Kayes em 1998 e Ségou em 2000.
A Associação Escoteira do Mali tem atualmente 5.026 membros divididos em quatro seções etárias:
- Lobinhos/Lobinhas (Louvetaux/Louvettes): 06 a 12 anos;
- Escoteiros (Eclaireurs/Eclaireuses): 13 a 16 anos;
- Sêniores/Guias (Routiers/Guides): 17 a 20 anos;
- “Mais velhos” (Ainés): maiores de 20 anos.
A abordagem educativa da Association des Scouts et Guides du Mali é baseada no Método Escoteiro. Alguns dos projetos atuais incluem:
- Acampamento de Unificação para Escoteiros e Guias do Mali, conhecido como ‘Biton de Ségou’, destinado a consolidar a fraternidade entre as diferentes entidades escoteiras no Mali. Este acampamento envolveu 500 participantes e contou com a presença do Ministro da Juventude e Desportos.
- Operação Ramadan Charity, destinada a promover ajuda mútua, solidariedade e assistência a pessoas em necessidade. As atividades humanitárias incluíram a distribuição de alimentos em hospitais e vários locais na capital Bamako e outras vilas e cidades, bem como a entrega de produtos farmacêuticos para áreas de conflito.
- Escotismo através da caminhada esportiva, com o objetivo de promover caminhadas e atividades esportivas em áreas urbanas. Esta iniciativa contou com um percurso de Bamako a Kati, na localidade de Dogodouman.
- Acampamento de progresso para jovens escoteiros e caminhoneiros, localizado na localidade de Sanankoroba, na estrada para Sicasso.
- Workshops de voluntários adultos para estabelecer a Comissão Nacional de Formação.
- Atividades de envolvimento cívico, incluindo a sensibilização para a saúde reprodutiva, marcando o Dia Internacional do Voluntário.
- Atividades de proteção ambiental, que incluem sensibilização e plantação de árvores.
Confira a notícia publicada pela OMME
Heróis de Lenço | Ajuda Financeira
A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.
Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.
Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas.
Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.
Ajuda Financeira
Longe dali, outra Guia decidiu ajudar financeiramente, destinando uma parte da venda das bijuterias que confecciona. Nina Kastrup, 17 anos, é Guia na Tropa Sênior Pico Paraná do Grupo Escoteiro Santos Dumont 20/PR em Curitiba. Antes mesmo de terminar a Feira da Semana do Empreendedorismo em seu colégio, Nina decidiu doar o faturamento do último dia, juntamente com suas duas sócias de empreendimento, para a compra de itens de higiene pessoal e absorventes. A decisão das garotas influenciou outros participantes da feira estudantil, e cada um, à sua maneira, buscou contribuir com a causa, mesmo não sendo escoteiros.

“É algo que me entristece muito; infelizmente, não é uma novidade para o povo gaúcho. Os idosos já sofreram com a grande enchente de 1941 em Porto Alegre e a do ano passado. Me enche de mágoa ver que perderam não só suas casas, mas também seus lares, suas memórias. Acreditamos em ajudar o outro, na solidariedade e na empatia com a situação deles. Eu tenho tanto; o que me custa ajudar alguém que precisa mais do que eu?”, questiona Nina, que arrecadou R$ 520,00 com os colegas. Os produtos serão encaminhados pela Região Escoteira do PR juntamente com outras doações.
Mensagem do CONAMAR ao Dia dos Escoteiros do Mar
Neste dia 11 de junho, celebramos em todo o Brasil o Dia do Escoteiro do Mar, uma data que marca a história daqueles que se dedicam com paixão à vida no mundo náutico, vivenciando os valores do Escotismo e contribuindo para a formação de cidadãos íntegros e comprometidos com o bem-estar da sociedade.
A CONAMAR – Coordenadoria Nacional dos Escoteiros do Mar – tem a honra de homenagear todos os Escoteiros do Mar, jovens e adultos, que integram os Grupos de Escotismo do Mar espalhados por todo o país. Sua garra, entusiasmo e amor ao mar são a força motriz do Movimento, inspirando novas gerações a conhecer os mares e a construir um futuro mais promissor.
Confira a mensagem ao dia dos Escoteiros do Mar
Heróis de Lenço | Lobinhos Fazendo Seu Melhor Possível
A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.
Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.
Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas.
Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.
Lobinhos Fazendo Seu Melhor Possível

Maria Berg Genehr, 9 anos, é Lobinha no Grupo Escoteiro Georg Black 001/RS. Sempre acompanhando seu pai, o Chefe Alex, Maria também quis ajudar. “Para manter a minha promessa de fazer todos os dias uma boa ação, eu ajudo indo aos abrigos, levando e trazendo água, alimentos, roupas e muito mais. Melhor possível!”, empolga-se Maria, feliz em participar como pode.
Contribua com as ações da Região Escoteira do Rio Grande do Sul pela chave PIX 33.788.431/0014-38.
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Flexibilização das datas – EducAÇÃO Escoteira 2024
Levando em consideração as várias questões operacionais para a realização do EducAÇÃO ESCOTEIRA, principalmente aquelas decorrentes ao desastre natural no Rio Grande do Sul, bem como a agenda dos parceiros locais, o calendário letivo dos colégios e escola e o calendário das Unidades Escoteiras Locais, reforçamos que a data de realização das atividades pode ser flexibilizada em dias posteriores a 25/05/2024. Neste caso, a UEL poderá, por meio do PAXTU, preencher com a data correta de realização da atividade, para a devida validação do Grupo Padrão.
Heróis de Lenço | Motorista de Entrega
A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.
Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.
Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas.
Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.
Motorista de Entrega
João Batista Macher, 48 anos, é empresário e Diretor Financeiro do Grupo Escoteiro Georg Black 001/RS em Porto Alegre, o mais antigo do Brasil, com 110 anos de atividades ininterruptas. Incansável na entrega de donativos, Macher deixou apenas dois funcionários cuidando de sua nova loja, aberta há dois meses, para se dedicar integralmente ao trabalho voluntário. Ele atua na linha de frente em parceria com os chefes do grupo, Alex e André. Pollyana, mãe de uma escoteira, coordena as operações na retaguarda, indicando os locais onde eles precisam buscar e levar as doações.

“Meu carro virou caminhão de entregas; estamos na rua o tempo todo, levando o que sobra de um abrigo para outro e buscando doações. Não paramos. É triste ver o que está acontecendo, é muito cruel, mas ao mesmo tempo é reconfortante saber que tanta gente está ajudando. Doar o que posso dentro dos meus limites e condições me faz bem. Estou dando meu tempo, meu carro, e pagando o combustível, mas queria poder fazer mais. É bom ter meu filho comigo, vendo e ajudando, com cada um fazendo o melhor que pode”, emociona-se Macher.
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Heróis de Lenço | Triagem na Retaguarda
A Promessa Escoteira tem uma frase emblemática, repetida em momentos solenes por todos os irmãos de lenço, dita quando decidem se engajar oficialmente ao Movimento Escoteiro: “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”. Talvez seja a parte da Promessa que os não-escoteiros mais conhecem.
Desde que o Rio Grande do Sul teve quase 90% de suas cidades assoladas pelo desastre de enchentes jamais vistas, este que é um dos principais valores do Escotismo, tem motivado nossos jovens e adultos a fazerem seu melhor possível para ajudar os que foram afetados por essa tragédia que devastou o Estado e vai deixar sequelas que demandam longos esforços para sua reconstrução.
Por todo o Brasil, escoteiros se voluntariam nas mais diversas ações, e as palavras retaguarda e front repetem-se para descrever esta verdadeira guerra que está sendo travada na água. Um sentimento é comum a todos: enxergam-se como pequenas peças fazendo o mínimo. Não se consideram heróis, não se veem como notícia, não buscam os holofotes e são unânimes em achar que estão fazendo pouco. Escoteiros são parte do rosto real que foi em socorro dos atingidos e que vemos diariamente na imprensa: o povo auxiliando o povo, pessoas socorrendo pessoas.
Conheça nesta série alguns dos rostos de escoteiros jovens e adultos que vestiram seus lenços e foram fazer sua parte, dar o seu melhor para ajudar os irmãos gaúchos a enfrentar e superar esta catástrofe humana e ambiental sem precedentes.
Triagem na Retaguarda
Geovana Schmidt, 17 anos, é Guia na Tropa Sênior Tupambaé do Grupo Escoteiro Tupanciguara 047/RS em Santa Maria. Seu relato reflete humildade e uma clara compreensão da extensão dos problemas, além de uma firme determinação em continuar ajudando.

O que aconteceu afetou muito meu dia a dia, especialmente na escola, pois estou sem aulas há duas semanas. Estou no 3º ano do ensino médio, me preparando para o vestibular de Propaganda e Publicidade. Eu e minha família não fomos afetados, não perdemos ninguém, graças a Deus. No entanto, só de imaginar a dor dos que perderam tudo, isso acaba comigo. Poder ajudá-los já é algo muito importante para mim, mesmo sendo pouco neste momento.
Para ajudar essas pessoas por mais tempo, criei um projeto chamado ‘Todos Unidos para um Bem Maior’, com arrecadação de comida, roupas, produtos de higiene e de limpeza, com remessas uma vez por mês pelos próximos quatro meses. Meu desejo é que tudo isso se resolva logo e que todos possam se recuperar de alguma forma”, finaliza Geovana.
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