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PB tem 1,5 mil escoteiros; saiba como se tornar um
O escotismo é uma ação que através de atividades educacionais variadas, geralmente praticadas ao ar livre, incentiva os jovens a assumirem seu próprio desenvolvimento e a se envolverem com a comunidade. No dia 27 de maio deste ano , o grupo de escoteiros General Sampaio (9º/PB) celebrou 35 anos no Campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), onde se reúne desde então.
De acordo com o diretor-presidente do grupo, Harrison Sousa, na Paraíba existem cerca de 1.500 escoteiros que estão distribuídos em grupos nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Piancó e Itaporanga. “A partir dos seis anos e meio a criança, desde que esteja alfabetizada, já pode entrar para o grupo de escoteiros. Os pais levam a criança para a reunião e, se ela gostar, já pode ficar”, disse.
O diretor do grupo também falou da experiência de ser um escoteiro. “É uma experiência muito interessante para as crianças e adolescentes que querem entrar e também para os adultos, tendo em vista a preparação para a sociedade que o Grupo Escoteiro oferece”, explicou.
Segundo Harrison, ser um escoteiro é também uma fuga nos dias de hoje que só se fala em tecnologia. “A vivência ao ar livre que ser um escoteiro oferece é uma coisa muito boa, porque hoje em dia com a tecnologia, as pessoas preferem estar em casa, e o escotismo oferece isto”, disse.
Ele ressalta que desde 1985 o grupo tem realizado reuniões semanais no campus da UFCG, onde, além da disponibilização da área do campus para as atividades dos jovens, a reitoria e a prefeitura universitária têm dado o apoio ao movimento escoteiro de Campina Grande.
Harrison Sousa também destacou a baixa participação dos filhos de servidores, prestadores de serviços e alunos da universidade no movimento. “Em nossa visão, por estarmos nas dependências da UFCG, poderíamos ter uma integração maior com a comunidade. Há uma angústia por não conseguirmos contribuir, dar esse retorno à UFCG”, comentou.
Ingresso e participação
Fundado em 1907, na Inglaterra, por Baden-Powell, o Escotismo é um movimento educacional que incentiva os jovens a assumirem seu próprio desenvolvimento. Para se juntar ao Movimento Escoteiro, como jovem, é preciso ter entre 6,5 e 21 anos; a partir daí a atuação se dá como adulto voluntário, sem limite de idade.
Os jovens são divididos conforme sua faixa etária para que o Programa Educativo possa ser trabalhado em todas as áreas de desenvolvimento (físico, intelectual, social, afetivo, espiritual e de caráter) com base nas características individuais de cada fase. O Programa Educativo ainda se preocupa em estar inserido no cotidiano dos jovens, de acordo com suas necessidades de crescimento e do meio onde os jovens se desenvolvem, se adaptando a diferentes realidades e respeitando sua autonomia.
Apartidário, o Movimento Escoteiro valoriza a participação juvenil em esferas políticas, participando de processos de decisão em Conselhos, Conferências e demais grupos de trabalho. O apoio político não leva em conta partidos, mas o compromisso do parlamentar que se une à União Parlamentar Escoteira do Brasil de atuar de acordo com os princípios e propostas do Escotismo.
No Brasil, criado em 1924, os escoteiros estão presentes em 637 cidades, somando um total de 1.291 Grupos Escoteiros. Unidos a um Movimento com cerca de 40 milhões de pessoas no mundo, em mais de 216 países e territórios, a organização é reconhecida como de utilidade pública por meio do Decreto Federal nº 3.297/17 e como instituição de educação extra escola pela Lei nº. 8.828/46.
No último sábado (20), o reitor Vicemário Simões fez uma visita ao grupo de escoteiros e participou da cerimônia de descerramento da bandeira nacional e recebeu dos dirigentes um lenço do uniforme, simbolizando a gratidão e reconhecimento ao apoio da UFCG ao Movimento Escoteiro.
Fonte: portalcorreio.com.br