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A lei dos escoteiros: como aplicar na sua empresa?
O escotismo é a maior organização de jovens do mundo. Com mais de 40 milhões de integrantes distribuídos por 223 países e territórios.
Seu principal objetivo é desenvolver o cidadão – a partir da compreensão como um indivíduo consciente de seus direitos e deveres – por meio de atividades educacionais que englobam do lúdico à aventura ao ar livre.
No entanto, esse movimento de jovens também é a maior escola de líderes em atividade atualmente. Inclusive, já formou diversas personalidades conhecidas mundialmente, como Jacques Cousteau, Rainha Elizabeth, J. K. Rowling, Bill Gates e Barack Obama.
A dúvida é: o que os escoteiros ensinam sobre finanças? A base educacional dessa escola de liderança reside nos valores, que são representados por uma promessa e um conjunto de leis.
Neste post apresento uma das leis relacionada às finanças. Confira!
O escoteiro e as finanças
A lei principal dos escoteiros no que é relativo às finanças é: o escoteiro é econômico e respeita o bem alheio. Essa regra direciona o indivíduo à economia e à responsabilidade com a propriedade de outras pessoas.
“Isso significa que, desde cedo, aprendem a realizar atividades orientados pelos princípios econômicos e de respeito ao bem do próximo.”
Apesar da relação clara, talvez você ainda esteja se perguntando: o que isso tem a ver com as finanças?
1. Quando gastamos com nós mesmos
Essa situação ocorre quando nos esforçamos para fazer o melhor a nós mesmos, já que o dinheiro é fruto do nosso trabalho. Nesse momento procuramos a melhor relação custo–benefício para comprar qualquer produto ou serviço. É assim que evitamos desperdícios.
2. Quando gastamos nosso dinheiro com outra pessoa
Nesse caso fazemos um cálculo do valor do presente segundo a importância da pessoa para nós. Em seguida analisamos se há condições financeiras para isso.
3. Quando gastamos o dinheiro de terceiros com nós mesmos
Essa situação pode ser exemplificada com um almoço. Quando pagamos com nosso dinheiro vamos a um local mais barato. Se outra pessoa vai pagar a conta, tendemos a ir em um lugar de valor superior.
4. Quando gastamos o dinheiro de terceiros para outra pessoa
Um exemplo dessa situação é quando você recebe dinheiro da sua mãe para comprar um presente para seu cunhado. Geralmente, o cuidado praticamente desaparece, porque não estamos gastando dinheiro e também não estamos procurando algo para nosso próprio benefício.
O que podemos aprender com isso?
Essa análise nos permite refletir sobre a maneira como usamos a verba das empresas para todos os recursos necessários, como comprar insumos, organizar festas e jantares, escolher locais de confraternização, selecionar hotéis e passagens aéreas quando estamos a serviço da empresa, optar por projetos e fornecedores e mais.
Então, como usamos a verba da empresa para nosso benefício?
Se não houver uma consciência escoteira, podemos pensar que é possível frequentar restaurantes 5 estrelas, por exemplo, porque quem vai pagar é a empresa.
Esse tipo de atitude, no entanto, reflete diretamente no resultado das companhias e prejudica o comportamento do profissional ao executar suas tarefas. Você já parou para se perguntar se agiria da mesma forma caso estivesse utilizando recursos próprios?
Perceba que o objetivo deste post não é condenar quem consome muito da verba de terceiros com nós mesmos. Porém, nos leva a uma reflexão: estamos zelando pelo bem alheio da mesma forma que cuidamos do nosso?
Devemos estar cientes que determinados custos são importantes para o estabelecimento de um bom relacionamento comercial. A questão é: não perca de vista a lei dos escoteiros. Seja econômico e respeite o bem alheio.
Essa é a fórmula para ter bons resultados e ser reconhecido como um profissional excelente.
Fonte: blog.serasaexperian.com.br