FAQ: Perguntas Frequentes sobre a Atualização do Programa Educativo - Escoteiros do Brasil
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FAQ: Perguntas Frequentes sobre a Atualização do Programa Educativo

Essa página reúne as principais perguntas e suas respostas relacionadas à Atualização do Programa Educativo. Para ler, basta clicar na pergunta dentre as listadas abaixo.

 

A página reúne as dúvidas mais frequentes recebidas até o momento, com respostas baseadas em documentos oficiais e nas diretrizes institucionais da organização.

 

Caso sua dúvida não esteja contemplada na FAQ, nossos canais de atendimento estão sempre disponíveis:

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Sim, durante o processo de atualização do Programa Educativo, aconteceram os Fóruns Nacionais de Ramo, espaços importantes onde os próprios jovens puderam compartilhar suas ideias e sugestões, sobre diversos aspectos do Programa Educativo. Além disso, foram aplicadas pesquisas por meio do Meu Paxtu, envolvendo ainda mais vozes no processo.

 

E para garantir uma escuta ainda mais ampla e qualificada, um instituto de pesquisa foi contratado para conversar também com jovens e famílias que estão fora do Movimento Escoteiro. Todas essas informações foram analisadas, o que permitiu extrair dados importantes sobre a juventude brasileira e garantir que o Programa Educativo atualizado esteja realmente conectado com as necessidades, interesses e realidades dos jovens de hoje.

 

Dentre os estudos e pesquisas realizadas, destacamos:

 

  • Consultoria da Organização Mundial do Movimento Escoteiro, que apoiou, deu suporte e nos orientou durante todo o processo;
  • Pesquisa sobre utilização dos materiais educativos, guias e manuais, tanto para jovens quanto para adultos;
  • Indabas Nacionais, para escotistas de todos os ramos;
  • Aplicação de ferramentas de sondagens para as Regiões Escoteiras;
  • Bridge Research – pesquisa realizada com jovens e famílias externas ao Movimento Escoteiro;
  • Fóruns Nacionais de Ramos;
  • Análises de variação do efetivo nacional;
  • Intercâmbio com outras associações escoteiras de outros países.

 

Sabemos que mudanças despertam diferentes sentimentos — e isso é bastante natural e compreensível. Cada pessoa tem sua própria forma de se conectar com os símbolos e com aquilo que representa sua história no Escotismo. Alguns preferem o que é familiar, outros se entusiasmam com o novo. Há quem goste do verde, do vermelho, do que remete ao passado ou ao que aponta para o futuro.

 

O mais importante é reconhecer que este processo foi construído com muito cuidado, diálogo e responsabilidade. Foram meses de reflexões, escutas, estudos e debates até que se chegasse à proposta final — aprovada pelos órgãos estatutários que representam toda a nossa instituição.

 

Essa mudança faz parte de um processo importante de atualização do nosso Programa Educativo, que aponta para o futuro, mas que continua fiel à essência do Escotismo.

A Equipe Nacional de Atualização do Programa Educativo foi formada por pessoas experientes, de diferentes regiões do país, com ampla bagagem e profundamente comprometidas com o Escotismo, pessoas que conhecem de perto a realidade das Unidades Escoteiras Locais. Além do envolvimento prático dos seus integrantes possuíam sólida formação acadêmica e experiência no Movimento Escoteiro, o que assegura qualidade, responsabilidade e intencionalidade educativa em cada decisão tomada.


Essa atualização também contou com o acompanhamento atento e o respaldo dos órgãos de governança da instituição. Tanto o Conselho de Administração Nacional (CAN) quanto a Diretoria Executiva Nacional (DEN) atuaram de forma integrada com a equipe técnica, garantindo que o processo respeitasse os princípios do Movimento Escoteiro e estivesse alinhado à missão, visão e valores dos Escoteiros do Brasil.

Atualizar periodicamente, o Programa Educativo é fundamental para garantir que ele continue respondendo aos desafios, interesses e necessidades desta e das novas gerações, em sintonia com as transformações da sociedade.


A atualização do Programa Educativo assegura que o Escotismo permaneça relevante, acessível e significativo para crianças, adolescentes e jovens de diferentes realidades.


Vale lembrar que, mesmo com a atualização do programa, o Método Educativo Escoteiro permanece o mesmo — fiel à visão de Baden-Powell, que nos inspira até hoje a educar por meio da vida ao ar livre, do protagonismo juvenil e da construção de valores sólidos. Os Fundamentos do Escotismo seguem sendo base estruturante de toda e qualquer ação, atividade, projeto ou iniciativa dos Escoteiros do Brasil.

Basicamente por três razões:

 

I – Restrição legal quanto ao uso do Brasão das Armas da República – A decisão de alterar o distintivo leva em conta a Lei nº 5.700/1971, que determina seu uso exclusivo por órgãos da administração pública federal, sendo bastante clara neste sentido. Os Escoteiros do Brasil, enquanto organização civil, ainda que de utilidade pública, não estão legalmente autorizados a utilizar esse símbolo em seus materiais ou distintivos.

 

II – Alinhamento dos elementos do Ramo Sênior ao seu marco simbólico – “Viver Aventuras, Superar Desafios” – Durante o processo de atualização buscou-se organizar a estrutura simbólica do ramo, de modo que tivesse mais coerência entre seus elementos e seu universo, que valoriza a aventura e a superação de desafios. No caso do distintivo de Escoteiro da Pátria, por mais apego histórico que ele possuísse, trazia o brasão das armas como elemento de representação institucional e estática do estado. É um elemento que não expressa o dinamismo que o Ramo Sênior busca em sua proposta educativa e não conversa com sua estrutura simbólica. Considerando esta questão, optou-se por dar destaque a cor principal do ramo (grená) e seu símbolo, a rosa dos ventos, como elementos principais deste distintivo, além de contar com grafismos que homenageiam os povos originários do nosso país.

 

III- Embora o Escotismo incentive o amor à pátria e a cidadania ativa, ele é um movimento educacional não militar, não governamental e voluntário, comprometido com a cultura de paz, a participação democrática e a autonomia dos jovens. O uso do Brasão — fortemente associado à autoridade estatal e ao imaginário militar — pode gerar interpretações equivocadas sobre a natureza do Movimento Escoteiro, que busca justamente promover uma cultura de serviço por meio da liberdade, do diálogo e da ação comunitária, bem como a construção de um mundo melhor.

Conforme a Resolução do CAN 05/2025, a previsão da publicação dos manuais é setembro/2025.

As orientações quanto ao procedimento de transição estão previstas na Resolução do CAN 05/2025.

Sim, os escotistas devem ser orientados a fazer uma equivalência das atividades da progressão que já foram realizadas pelos jovens, nenhum jovem deve ter sua Progressão Pessoal prejudicada durante o processo. Vale lembrar que existe um período de transição bastante generoso, para que as Unidades Escoteiras Locais possam se adequar as atualizações, conforme orientado pela Resolução CAN 05/2025.

Entre 1º de setembro de 2025 e 30 de junho de 2027, as Unidades Escoteiras Locais poderão optar por aplicar o Programa Educativo atual ou o Programa Educativo atualizado, respeitando o período de transição e promovendo a adaptação gradual dos jovens e adultos ao novo modelo.


Mais informações sobre os períodos e outras informações estão disponíveis na Resolução CAN 05/2025.

Claro que sim, mas eles não são um “currículo fixo”, imutáveis no Escotismo. O objetivo principal dos distintivos é servirem como ferramentas de estímulo para que os jovens vivam experiências, conheçam e façam coisas interessantes e que possam ser úteis em suas vidas.


A ideia é que cada um tenha a sua jornada, escolha o seu caminho individualmente. Alguns jovens irão conquistar várias especialidades, outros vão almejar o Reconhecimento do Ramo, e isso é sensacional! Mas não é obrigatório para todos – e tudo bem com isso também!


Se trata de pensar fora da caixa e adotar uma forma mais simples, centrada no protagonismo de cada jovem para definir metas e acompanhar sua Progressão Pessoal. Afinal, a Progressão Pessoal é um dos elementos do Método Escoteiro.


O Sistema de Progressão Pessoal é bastante semelhante em todos os ramos, mas sim, existem algumas diferenças, e não, o padrão não é o mesmo para cada pessoa. Independente, a estrutura é muito familiar a que todos já estão habituados.


O Programa Educativo vai além dos distintivos — ele está, sobretudo, na vivência, nos sentimentos e nas ações das crianças e dos jovens dentro e fora do Movimento Escoteiro. Ainda assim, a atualização visual dos distintivos foi uma iniciativa importante e necessária. Ela buscou alinhá-los ao marco simbólico de cada ramo, garantindo coerência simbólica entre os diferentes elementos e promovendo uma unidade visual em todo o sistema educativo.

Os cordões representam um determinado número de especialidades que foram conquistadas. Na atualização do Programa Educativo as especialidades passam a integrar a progressão pessoal, os Blocos de Aprendizagem, e dessa forma os cordões perdem o sentido dentro do Sistema de Progressão.


O Programa Educativo centra sua proposta no “ser” e não necessariamente no “ter”. Cordões que classificam por “eficiência”, ou por quantidade de especialidades, ou conquistas formais, acabam reforçando uma lógica meritocrática, comparativa e quantitativa, muitas vezes distante da experiência vivida, da reflexão pessoal e da intenção educativa por trás de cada conquista.


No Movimento Escoteiro, educar vai além de transmitir conhecimentos ou desenvolver habilidades ou conquistar distintivos. Educar é favorecer o crescimento pessoal, estimular a autonomia, os valores e o compromisso com o outro. Educar para o ser é mais importante do que acumular conquistas.

Conforme regra 174 – artigo “g” do P.O.R. 2025: As especialidades só podem ser conquistadas depois da promessa.

As especialidades são mais um componente do Sistema de Progressão Pessoal, como parte das ações educativas para a obtenção de competências, privilegiando a prática, em três momentos (Conhecer – Fazer – Compartilhar).


Estarão distribuídas nos mesmos quatro Eixos da Progressão: Saúde e bem estar, habilidades para a vida, meio ambiente e paz e desenvolvimento.


As especialidades possuem propósitos diferentes, por este motivo a proposta é diferente entre os Ramos Lobinho e Escoteiro e os Ramos Sênior e Pioneiro.


A quantidade de especialidades está sendo avaliada e será diferente entre os Ramos Lobinho e Escoteiro do Sênior e Pioneiro.


Podem ser realizadas de forma individual ou cooperativa.


Ramo Filhotes não possui especialidades.

As especialidades, como atualmente conhecemos, passam a servir para os Ramos Lobinho e Escoteiro e terão dois níveis (I e II).


Para os Ramos Sênior e Pioneiro, as especialidades serão de um único nível e terá uma estrutura diferente em relação aos Ramos Lobinho e Escoteiro.

A publicação do novo Guia de Especialidades está prevista para Setembro/2025, até essa data o documento poderá sofrer alterações.

Nos Ramos Lobinho e Escoteiro, a conquista se dará por 2 níveis, onde cada um equivale a 50% dos itens da especialidade.


Nos Ramos Sênior e Pioneiro, a conquista da especialidade se dará pela execução de um projeto que poderá ser classificado entre diferentes temas, distribuídos nos eixos de desenvolvimento da progressão dos jovens.


Nos quatro ramos, ainda haverá uma segunda forma de conquista de especialidades que reconhece o que os jovens fazem fora do Movimento Escoteiro. Esse caminho valoriza a “certificação” ou “reconhecimento” externo.

A proposta de estrutura e forma de conquista das especialidades dos Ramos Sênior e Pioneiro é diferente, se desenvolvendo por meio de projetos ou por meio de certificação externa. Para estes ramos, as especialidades têm uma forte ligação com a vocação. Por este motivo, como a proposta é diferente, optou-se também por ter uma clara diferenciação estética dos distintivos para estes ramos.

Não haverá equivalência das especialidades entre o Ramo Escoteiro e Sênior, devendo ser retiradas do uniforme/vestuário quando o jovem passar do Ramo Escoteiro para o Ramo Sênior. Já no Ramo Sênior, o jovem deverá conquistar as especialidades conforme previsto no Programa Atualizado. Este dispositivo deve respeitar os prazos estabelecidos na Resolução CAN 05/2025.

Conforme regra 174 – artigo “F” do P.O.R. 2025:
Os jovens dos Ramos Sênior e Pioneiro utilizarão no uniforme os distintivos das especialidades conquistadas, específicos para estes ramos, não devendo utilizar os distintivos de especialidades dos Ramos Lobinho e Escoteiro. Após a saída do Ramo Pioneiro, não é mais permitido o uso de qualquer distintivo de especialidade.

Sim. Inclusive, entende-se que esse processo de avaliação pode ajudá-la a conquistar o seu próximo nível.

Não, as especialidades integram o Sistema de Progressão Pessoal, passando a ser uma das opções de ações educativas em cada um dos Blocos de Aprendizagem. O Programa Educativo atualizado oferece outros requisitos para a conquista do Reconhecimento de Ramo (Cruzeiro do Sul, Lis de Ouro, Escoteiro da Pátria e Insígnia de B-P), tais como completar todos os blocos de aprendizagem, a realização de um desafio pessoal, autoavaliação e até mesmo, a avaliação dos pares. Todos os detalhes relativos ao funcionamento do Sistema de Progressão Pessoal estarão descritos nos manuais e guias específicos de cada ramo.

Sim. Inclusive, entende-se que esse processo de avaliação pode ajudá-la a conquistar o seu próximo nível.

Sim, conforme estabelecido no P.O.R – Regra 178, todos aqueles que em sua vida como jovem beneficiário conquistaram algum Reconhecimento de Ramo (Distintivo Especial) poderão adquirir as barretas. O procedimento para essa solicitação será definido em orientações futuras.

Os Caminhos, no Programa Educativo atualizado, são uma adaptação do que antes chamávamos de período de transição. Eles marcam o momento em que a criança, adolescente ou jovem está finalizando sua jornada em um Ramo e começando a conhecer o próximo.


Esse processo pode durar até 4 meses e é acompanhado por um distintivo do Caminho, diferente para cada Ramo. Durante esse tempo, a criança, adolescente ou jovem tem a chance de se ambientar, entender melhor como funciona o novo Ramo e se preparar para os próximos desafios. Ao concluir o Caminho, ele renova sua Promessa no novo Ramo e dá início ao sistema de progressão pessoal. É um jeito mais acolhedor e significativo de seguir crescendo no Movimento Escoteiro.

Para implantar o Ramo Filhotes, conforme descrito no P.O.R (Capítulo 8 – Regra 57) é necessário:


I – Para implantar uma Seção do Ramo Filhotes, a Unidade Escoteira Local (UEL) deverá já contar com todas as demais seções em sua estrutura, ou seja, Ramos Lobinho, Escoteiro, Sênior e Pioneiro.


II – A sede da UEL também deverá contar com instalações adequadas à realização de atividades com crianças pequenas, como banheiros, bebedouro, segurança de acesso, etc.

III – A Ninhada deve ser implantada a partir de um número mínimo de 5 crianças para ir se ampliando gradativamente, até completar seu efetivo máximo de 10 crianças.


Muito em breve serão publicados materiais específicos sobre os procedimentos, implementação e o Programa Educativo no Ramo Filhotes.

Como os elementos, vestuário e distintivos já foram aprovados pelo CAN e já estão descritos no P.O.R, muito em breve estarão disponíveis na Loja Escoteira Nacional. Inclusive, algumas peças já podem ser adquiridas.

Conforme o P.O.R, Regra 28 – ítem “C” — É vedada a criação de Seção Escoteira Autônoma para o Ramo Filhotes.

Com o novo P.O.R, o Ramo Pioneiro passa a ser exclusivo para maiores de 18 anos. Por isso, o Caminho para essa nova etapa começa alguns meses antes do jovem completar 18 anos. A partir daí, ele é convidado a conhecer melhor o funcionamento do Ramo Pioneiro e a participar de atividades com o Clã — mas sem atividades de pernoites nesse período.


Quando completar 18 anos, o jovem poderá ser integrado oficialmente ao Ramo Pioneiro.

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