Escoteiros Famosos - G - Escoteiros do Brasil
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Escoteiros Famosos – G

Georg Black

Munique, Alemanha, 24/04/1877 – 15/05/1949

Professor, propagou a Ginástica Alemã em Porto Alegre, sendo considerado o “Pai da Educação Física no Rio Grande do Sul’. Atuou como jogador tricampeão de futebol pelo Grêmio Porto-alegrense e ciclista campeão. Também foi professor de Natação e foi um dos pioneiros do Escotismo no Brasil, fundando, na Sociedade de Ginástica Porto Alegre (SOGIPA) aquele que viria ser o Grupo Escoteiro mais antigo do Brasil em 1913. Esse Grupo hoje leva o seu nome.

Geraldo Alkmin

Governador do Estado de São Paulo (2001).

Getúlio Hanashiro

Deputado e Secretário Municipal de São Paulo.

Gilberto Dimenstein

São Paulo, SP – 28/08/1956 —

Oriundo de uma tradicional família judaica que se mudou para o Brasil e se instalou em Vila Mariana, distrito de São Paulo. 

Estudou no Colégio I. L. Peretz, em São Paulo. Formado na Faculdade Cásper Líbero, foi colunista da Folha de São Paulo e esteve na Rádio CBN. Foi diretor da Folha de São Paulo na sucursal de Brasília e correspondente internacional em Nova Iorque daquele periódico. Trabalhou no Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Última Hora, revistas Visão e Veja. Foi acadêmico visitante do programa de direitos humanos da Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Por suas reportagens sobre temas sociais e suas experiências em projetos educacionais, foi apontado pela revista Época em 2007 como umas das cem figuras mais influentes do país. Ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos junto com Paulo de Evaristo Arns, o Prêmio Criança e Paz, do Unicef, Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York.

Também ganhou os prêmios Esso (categoria principal) e Prêmio Jabuti, em 1993, de melhor livro de não-ficção, com a obra “Cidadão de Papel”. Foi um dos criadores da ANDI — Comunicação e Direitos, uma organização não-governamental que tem como objetivo utilizar a mídia em favor de ações sociais. Em 2009, um documento preparado na Escola de Administração de Harvard o apontou como um dos exemplos de inovação comunitária por seu projeto de bairro-escola, desenvolvido inicialmente em São Paulo através do Projeto Aprendiz. Participou do programa de liderança avançada de Harvard e é o idealizador do site Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. O objetivo principal do site é agrupar informações que mostrem possibilidades acessíveis e de qualidade, virtuais ou presenciais, em várias áreas da atividade humana — cultura, saúde, mobilidade, educação, esportes e consumo —, em diferentes capitais do Brasil. Presente também no Facebook, rede social na qual possui quase 8 milhões de seguidores, o Catraca se propõe a revelar personagens, tendências e projetos que inspirem soluções comunitárias inovadoras e inclusivas, mas também incita debates envolvendo questões sociais, culturais e políticas.

Gilson Cantarino

Secretário da Saúde do Rio de Janeiro. Foi Lobinho Cruzeiro do Sul.

Gilson de Cássia Marques de Carvalho Nascimento

Aracaju, SE – 1946 — São José dos Campos, SP – 3/7/2014

Médico pediatra e especialista em saúde pública, conhecido por ter sido um dos um dos pensadores e idealizadores do Sistema Único de Saúde (SUS), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como o maior sistema gratuito e universal do mundo. Mestre e Doutor em Saúde Pública pela FSP da USP. Embora nascido em Aracaju, cresceu em Campanha da Princesa, MG, sendo o mais velho de 16 irmãos. Fez sua formação básica com os Padres Redentoristas em Minas e se formou em Medicina pela Escola Federal de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, em 1973. Exerceu a medicina em Alfenas, MG, em Jacareí, SP, e em São José dos Campos, SP.

Exerceu a pediatria clínica em seu consultório e em vários hospitais. Paralelamente à atividade privada, fez uma trajetória pública como pediatra pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos, como epidemiologista pela Regional do Vale do Paraíba – SES-SP, e como administrador na gestão municipal onde, entre outras funções, foi Secretário Municipal de Saúde de São José dos Campos. Foi Diretor de Vigilância Epidemiológica no Vale do Paraíba, pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Na esfera federal trabalhou no Ministério da Educação em pesquisa sobre recursos humanos de saúde e, no Ministério da Saúde, foi Diretor do Departamento do SUS e de Controle e Avaliação do INAMPS e Secretário Nacional de Assistência à Saúde. Foi docente universitário na Escola Federal de Farmácia e Odontologia de Alfenas e na Faculdade de Medicina de Taubaté – UNITAU – onde implantou e coordenou o Curso de Especialização em Saúde Pública do Vale do Paraíba.

Dedicou sua vida a escrever e ministrar cursos, palestras e conferências para gestores, profissionais e pessoas da comunidade em inúmeros municípios e estados sobre variados temas, entre os quais a defesa do direito à vida e saúde, gestão e financiamento do sistema de saúde, regulação, controle e avaliação dos serviços de saúde, e controle social. Tem vários escritos publicados e divulgados na mídia e pela internet. Extremamente dinâmico, foi incansável na construção do modelo de saúde que o SUS representa, destacando-se pelo seu espírito de doação, comprometimento e engajamento! Não há um rincão deste Brasil que não tenha contado com a presença de Gilson Carvalho para um debate, painel, curso ou palestra!

Nas palavras dos pesquisadores da Fiocruz, Maria Célia Delduque e José Agenor Silva, “Gilson Carvalho, um sanitarista-poeta ou poeta-sanitarista, convence que todo aquele que desempenha a função de ajudar os outros a ter saúde, em verdade, é provedor de gente feliz. Reforça que a participação é tão natural quanto necessária, posto que o coletivo sempre esteve presente em sua vida, seja na numerosa família, na grande vizinhança integrada (na rua, da cidade do interior), no colégio interno, desde os nove anos, na república de estudantes. Foi escoteiro, participou de movimentos religiosos, lutas políticas e, especialmente, lutas pela saúde. Foi no coletivo que se forjou gente.”

Diz-se que a construção do SUS é resultado de um importante processo político e social no Brasil, ocorrida no último quarto do século 20. Lembrar disso tem sentido, sobretudo quando se percebe que o SUS representa, para a sociedade brasileira, uma proposta, que atualmente atinge a imensa maioria da população, depende exclusivamente do sistema brasileiro de saúde criado por brasileiros e para brasileiros com o objetivo de resolver problemas brasileiros. É um sistema inclusivo, geral e abrangente, que aponta, ao modo escoteiro, para a unidade em torno da diversidade.

Entre suas publicações, destaca-se o trabalho intitulado “Participação da Comunidade na Saúde” (Passo Fundo: IFIBE; CEAP, 2007), onde ele afirma que “gostaria de ver a essência do SUS levada adiante por todos os cidadãos e cidadãs como se fosse uma profissão de fé, enraizada nos corações e nas mentes como uma religião, uma obra para ficar na posteridade e repassada de geração a geração. Isso porque só o conhecimento a cada dia ampliado poderá nos ajudar a viver mais e melhor”.

Como é próprio dos grandes homens, consegue perenizar seu sonho maior. Como se fosse uma declaração de permanência, escreveu:

Compartilho a esperança com você,

Cidadão brasileiro, forjado no trabalho,

No sofrimento e no sonho de bem-estar.

Que nossos sonhos virem o pão de cada dia.

Que sejamos capazes de mudar, pelo menos,

O final de nossas histórias individuais e coletivas,

 Construindo felicidade, com saúde.

Godofredo Vidal

Major Aviador. Fundador e primeiro Chefe Escoteiro da Modalidade do Ar

Guido Fernando Mondin

Porto Alegre, RS – 06/05/1912 — 20/05/2000

Contador, economista, industrial, comerciante, professor, escritor, poeta e político. Formou-se em contabilidade pelo Instituto Comercial do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre. Cursou o Instituto de Belas Artes de Porto Alegre e se diplomou em Contabilidade e em Ciências Políticas e Econômicas na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1945, ocupando inúmeros cargos públicos, como o de ministro do Tribunal de Contas da União (1975 a 1982), do qual foi vice-presidente em 1977 e presidente em 1978. Foi Deputado Estadual (de 1951 a 1955), vice-prefeito de Caxias do Sul, RS, eleito em 1955, assumindo a Prefeitura nos anos de 1957 e 1958, Deputado Federal (de 1955 a 1959) e Senador (de 1959 a 1975).

Desenvolveu um discurso tranquilo e vibrante ao mesmo tempo, repleto de emoções. Participou da Fundação da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa, criada em Porto Alegre, no ano de 1938. Foi membro das academias de letras do Rio Grande do Sul, da Argentina e da Espanha. Pertenceu, além da Associação Nacional de Escritores, à Academia de Letras de Brasília e ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, do qual foi presidente. Atuou na área jornalística, sendo fundador e diretor do jornal Querer. Autor de vários livros, dentre os quais a Lenda do Lago, Recado a Flávia e Burgo sem Água.

Seus trabalhos feitos em óleo sobre tela, possuem um altíssimo valor artístico e histórico, pois perpetuam um dos mais altos momentos do povo gaúcho, a Revolução Farroupilha, bem como cenas do cotidiano do povo riograndense.

Quando jovem, além das Artes Plásticas, interessou-se muito por esportes. Praticou remo, voleibol, futebol e ciclismo. Como remador e ciclista, conquistou muitas medalhas.

No Escotismo, foi lobinho, no Grupo Escoteiro da Igreja São Geraldo, em Porto Alegre. Foi Diretor-Presidente da Região Escoteira do Distrito Federal (1971-73), quando colaborou de forma eficiente na obtenção de terreno e apoio financeiro para a construção da sede em Brasília e criou a Comissão Parlamentar de Apoio ao I ARP — Acampamento Regional de Patrulhas do DF. Foi Diretor-Presidente da União dos Escoteiros do Brasil (1974-77 e 1989-93). Presidiu e compareceu a muitas Assembleias Nacionais e reuniões do Conselho Nacional de Representantes (que precedeu o atual Conselho de Administração Nacional) e representou a UEB na 10ª Conferência Escoteira Interamericana do México (1976) e na 26ª Conferência Escoteira Mundial de Montreal, no Canadá (1977).  Esteve presente em muitos Acampamentos e Eventos Escoteiros Nacionais, desde o I ANEI — Acampamento Nacional Escoteiro da Integração realizado em Caxias do Sul em 1975. 

Contribuiu para a incorporação de recursos para a UEB junto ao Ministério da Educação e Cultura e ao Ministério de Relações Exteriores.  Contribuiu com a atualização da estrutura e com a qualidade das decisões da Comissão Executiva Nacional, enfatizando sempre o lado humano da questão.Recebeu várias condecorações escoteiras, dentre as quais a Medalha Tiradentes em 19/04/1977 e o Tapir de Prata em 05/12/1982. Também dezenas de outras condecorações e reconhecimentos, além do título de doutor honoris causa da Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre.

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