“Escotismo Amazônico” no Alto Solimões

Para ajudar a transformar a realidade do Alto Solimões - região do Amazonas com dificuldades de desenvolvimento refletidas pelo baixo índice de desenvolvimento humano -, os Escoteiros do Brasil têm executado diversas ações, tais como: a capacitação de líderes escoteiros e comunitários, oficinas com crianças e jovens e a elaboração de materiais educativos. Com estas ações, espera-se alcançar mais de três mil pessoas na região.

Apesar da região do Alto Solimões ser de difícil acesso – está a 1.200 km de distância de Manaus, sendo necessário viajar por 2h30 de avião da cidade de Manaus até o município de Tabatinga e navegar mais 40 minutos de barco até chegar a Benjamin Constant - o esforço tem valido a pena. A adesão por parte dos novos escotistas e dirigentes tem sido positiva. De 25 a 29 de julho, foi realizado o Curso Preliminar, ministrado pela Região Escoteira do Amazonas em parceria com o Escritório Nacional, que contou com a participação de 30 voluntários.

De acordo com o gerente de métodos educativos dos Escoteiros do Brasil e diretor do curso, Luiz César Horn, a instituição tem se esforçado para oferecer Escotismo de qualidade para um maior número de jovens, inclusive nas regiões mais afastadas do Brasil. “A realização deste curso foi uma oportunidade de reunir os Escotistas da região, bem como de repassar informações essenciais para aplicação do método educacional do Movimento Escoteiro. A colaboração da direção regional dos Escoteiros do Brasil no Amazonas foi essencial para que cumpríssemos nosso objetivo nesta importante causa.”

Vitor Augusto Gay, gerente de programa educativo e um dos instrutores da atividade recorda que uma característica diferente neste curso foi a presença de escotistas e dirigentes provenientes de aldeias indígenas, principalmente da etnia Ticuna, que atuam em Grupos Escoteiros inseridos em suas comunidades. “Atualmente existe uma busca dos líderes indígenas pelo Movimento Escoteiro, e foi muito interessante perceber o quanto o Escotismo é valorizado e o quanto faz diferença para o presente e o futuro desses jovens”, comemora Vitor.

Alinhado com o programa “Mensageiros da Paz” da Organização Mundial do Movimento Escoteiro (OMME), o projeto “Escotismo Amazônico” é financiado pelo Banco da Amazônia.

Conheça mais sobre o projeto clicando aqui.

Desde a preparação para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, os Escoteiros do Brasil participaram de maneira ativa no evento, organizando atividades religiosas e comunitárias. De 23 a 28 de julho, período em que ocorreu o evento, 300 escoteiros de diversos países ficaram hospedados no acampamento internacional escoteiro para a JMJ. Além da hospedagem oficial, diversos escoteiros foram com suas paróquias, sendo acolhidos em diversos pontos da cidade.

Além de missas e atividades artísticas, o evento ofereceu para o público a possibilidade de fazer trilhas. Quem coordenou este trabalho foram os Escoteiros do Brasil, que guiaram os peregrinos no Rio de Janeiro, enquanto fizeram reflexões acerca dos santos e beatos padroeiros da Jornada. Duas dessas trilhas fugiram um pouco dos tradicionais cartões-postais da cidade. Uma delas é a do Morro Azul, no Flamengo, onde escoteiros que são moradores da comunidade foram os guias, levando os visitantes a admirarem uma bela vista da Praia do Flamengo. A outra trilha fica na Ilha da Boa Viagem, em Niterói. Desde 1937, o local, que abriga a Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem construída no século XVII, é administrado por um Grupo Escoteiro.

Os Escoteiros também tiveram participação especial na Feira Vocacional, na Quinta da Boa Vista. A missa de abertura foi celebrada pelo Arcebispo de Buenos Aires, Dom Mario Poli, que também é Capelão Nacional dos Escoteiros da Argentina. A celebração contou também com a presença de outros capelães escoteiros, como o interamericano e o mundial. Ainda na Feira, os Escoteiros contaram com o espaço “Vocação 180º”, que ofereceu diversas atividades junto à Pastoral do Esporte do Rio de Janeiro, tais como: pista de cordas e barraca de apresentação do Movimento Escoteiro. No último dia de participação dos Escoteiros na Feira, 100 deles fizeram um corredor de entrada para recepcionar o Papa Francisco na Feira Vocacional.

Durante a cerimônia da Via Sacra, na praia de Copacabana, 20 jovens escoteiros fizeram guarda de honra da Cruz, que atravessou parte do bairro. No encerramento da Jornada Mundial da Juventude, os Escoteiros participaram da cerimônia de encerramento junto ao Papa, auxiliando nos cordões de isolamento junto aos demais voluntários.

De acordo o coordenador dos Escoteiros do Brasil na JMJ, André Torricelli, duas questões motivam os jovens do escotismo a colaborarem ativamente. “Prestar apoio comunitário para os visitantes é uma característica do Movimento Escoteiro, pois buscamos sempre ajudar o próximo. Aqueles que são católicos também puderam intensificar seu desenvolvimento religioso, parte importante do Método Escoteiro”, explica.

Aqueles que não puderam ir à JMJ, puderam conferir a atuação dos escoteiros no site Escoteiros do Brasil. Confira clicando aqui.

Complementar a educação dos filhos com as práticas pedagógicas utilizadas pelo Movimento Escoteiro.  Esse tem sido o exercício diário de Analéa Ribeiro e André Luís Martins, ela psicopedagoga e ele um micro empresário que moram em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Desde 2009, quando ingressaram o filho mais velho em um Grupo Escoteiro local, têm observado diariamente as influências positivas na educação dos meninos.

Analéa e André têm dois filhos, André Leonardo, 13 anos, que está cursando o 7º ano e é um escoteiro  e Antônio Flávio de 9 anos cursando o 4º ano, o lobinho da família. Eles fazem parte do 52º/RN Grupo Escoteiro Henrique Castriciano.

Segundo Analéa, a vinda para o Movimento Escoteiro foi uma forma de complementar a educação  dos  filhos, passando valores  como pensamento de justiça, honestidade, generosidade, integridade  e tudo o que o escotismo propõe aos jovens, e o melhor, vão levar para a vida toda. Essa atitude dos pais proporciona aos garotos um mundo mais divertido, cercado de boas vivências e convivências, amizades, experiências que vão influenciar na formação e fazer deles cidadãos de caráter, que façam a diferença onde quer que atuem.

“Com o passar do tempo, observamos e percebemos algumas mudanças: passaram a ser mais disciplinados, mais responsáveis, independentes e começaram a valorizar as pequenas coisas. Procuramos vivenciar no nosso dia a dia a Lei dos Lobinhos e Escoteiras, tanto na gestão de conflitos de cada um deles quanto em tolices e aborrecimentos na escola, mostrando qual artigo da Lei deixou de ser cumprido. Pois acreditamos que a exploração da Lei da e Promessa escoteiras junto a rotina diária dos filhos é uma estratégia fundamental de auxílio ao desenvolvimento de caráter dos mesmos”, observa.

“Além do mais, acreditamos que os pais têm que vir participar e conhecer este maravilhoso Movimento que está Sempre Alerta para Servir Fazendo o Melhor Possível para nossos filhos. Pais envolvidos ajudando nossos jovens e filhos a construir e a viver em um mundo melhor”, conclui.

Após ver o envolvimento dos meninos e as influências positivas que o Movimento Escoteiro trouxe, Analéa e André não resistiram e integraram o Grupo Escoteiro.

Os números acabaram de comprovar: o Escotismo no Brasil está em pleno crescimento! De acordo com o relatório do censo simplificado, que tomou como base o Sistema de Registro Escoteiro, nosso quadro de associados cresceu 10% em comparação com este mesmo período em 2012. A pesquisa comparou a data 6 de agosto de 2013 com o mesmo dia do ano anterior: o número saltou de 62.156 para 68.443, batendo a meta do planejamento da instituição para o período.

Esta é uma mostra de que as ações executivas alinhadas ao planejamento estratégico estão conduzindo os Escoteiros do Brasil para o seu grande objetivo: gerar uma cultura de paz formada por jovens e adultos que buscam construir um mundo melhor. Um muito obrigado a cada um de nós escoteiros, escotistas e profissionais escoteiros, que estamos conseguindo transformar este sonho em realidade!

Mais de mil participantes, oriundos dos mais diversos recantos do país, tiveram a oportunidade de participar da 13ª Aventura Sênior Nacional, que ocorreu entre os dias 14 e 18 de julho, na cidade histórica de Pirenópolis, Goiás. A geografia da região permitiu que o programa de atividades fosse intenso e desafiasse os jovens a viverem uma série de aventuras no cerrado brasileiro.

Dentre as atividades oferecidas, destacaram-se: o módulo “Desbravando o Cerrado”, um percurso aventureiro por dentro do rio; descida de boia pelas corredeiras, com direito a acampamento volante; Safari Fotográfico na cidade de Pirenópolis, onde os jovens conheceram vários pontos históricos da cidade, como construções antigas do século XVII; Corrida de Orientação; além de muita festa com o Lual Sênior, Fogo de Conselho e as Cerimônias de Abertura e de Encerramento. Além destas atividades a Aventura Sênior permitiu que os participantes fizessem novos amigos, promovendo a fraternidade escoteira.

Para Victória Costa, 17 anos, valeu a pena sair do Rio de Janeiro e passar parte das férias em Pirenópolis. “A aventura foi maravilhosa e eu adorei as atividades. Pude conhecer diversas culturas diferentes, já que convivi com gente da Bahia, Roraima e do Rio Grande do Sul. Quem tiver a chance de viver uma Aventura Sênior tem que aproveitar”, relatou. Quem também aproveitou bastante foi o gaúcho Paulo Henrique Dorneles da Silva, 16 anos, que pôde aprender observando as diferenças culturais. “A Aventura Sênior superou minhas expectativas. O local escolhido era bem bacana e tiveram atividades para todos os gostos”, afirma.

A participação dos jovens de diversas regiões do país impressionou até a presidente da Região Escoteira de Goiás, Dayanna Bezerra. “É o primeiro evento escoteiro desse porte que realizamos em Goiás e percebemos que havia uma grande diversidade cultural. Durante o evento eles puderam conhecer o cerrado brasileiro e aumentar sua bagagem cultural participando de atividades únicas”.

Confira as fotos:

Calça que vira bermuda, bermuda que vira calça, e as meninas ainda tem a possibilidade de usar saias. Sua cidade é fria? O Vestuário Escoteiro se adapta a essa realidade, e se a temperatura for às alturas, o novo vestuário oferece a vestimenta certa para praticar as atividades de maneira confortável.  Chegou a hora de renovar seu visual escoteiro participando desse importante momento do Movimento Escoteiro no Brasil.

A Chefe de Alcateia, Patricia Ferman (60º/PR), aprovou a camisa do Vestuário que acabou de chegar a sua casa. “Achei o tecido bem leve, e isso é importante porque aqui no norte do Paraná é quente! Gostei do recorte atrás, e o tamanho ficou certinho, seguindo as medidas apresentadas no site da loja. Tivemos uma atividade distrital este final de semana, e fui com ela, para mostrar aos chefes, e todos gostaram bastante. Foi bom ter ido, porque ver o material de perto, poder por a mão, faz diferença! Deu uma boa desmistificada! E os jovens também gostaram, vieram perguntar, olhar de perto. Já vamos começar a divulgar para os jovens do meu grupo”, relata a escotista.

Ainda não comprou as suas peças e está com alguma dúvida referente ao novo vestuário? Então confira o espaço para perguntas frequentes que preparamos para você.

1. As vendas já começaram?

Sim. Elas poderão ser realizadas na Loja Escoteira Nacional, por meio do Meu Sigue.

2. Por que devo comprar na Loja Escoteira Nacional?

Vale a pena comprar na Loja Escoteira Nacional porque ela oferece os produtos oficiais dos Escoteiros do Brasil. Você adquire um produto de qualidade, que respeita as normas que constam nos documentos oficiais e conta também com a comodidade de comprar online, recebendo o seu pedido em casa com segurança.

3. Eu posso escolher a melhor combinação para adquirir?

Cabe à própria Unidade Escoteira Local decidir sobre o uso das distintas maneiras de compor o Vestuário Escoteiro, considerando sua realidade geográfica, econômica, social e a opinião do jovem.

4. Posso usar tanto a camisa do vestuário tanto a verde quanto a azul?

Não. A camisa verde é destinada para os adultos voluntários e a azul para os jovens.

5. Como poderei saber qual é o tamanho certo para mim?

Está disponibilizada na Loja Escoteira Nacional uma tabela de tamanhos para que você possa conferir o tamanho ideal de cada peça. Ele fica no rodapé da coluna lateral esquerda do site da Loja Escoteira Nacional.

6. Como funciona a política de troca?

Em caso de necessidade de troca após a aquisição, os Escoteiros do Brasil irão arcar com o frete. Mas, reforçamos a importância de consultar a tabela de tamanhos para que estes contratempos sejam evitados. Afinal, você não quer ser o último dos seus amigos a usar o Vestuário, não é mesmo?

7. Onde poderei colocar os distintivos, insígnias e condecorações?

Os distintivos, insígnias e condecorações escoteiras serão usados em qualquer uma das peças que compõe a parte superior do Vestuário Escoteiro, exceto a jaqueta, nos mesmos lugares previstos para o traje e uniforme, sendo vedado usar qualquer distintivo ou adereço não previsto no POR.

Por que você entrou para o Movimento Escoteiro?

Desde quando faz parte?

Desde 2003.

O que você mais gosta no Escotismo?

As pessoas incríveis que você encontra e as lições de vida que você aprende e leva pra toda vida.

O que faz de interessante?

Tudo, desde as atividades até os conhecimentos, mas, por estar a tanto tempo no Movimento, acredito que o momento mais belo seja o fogo de conselho.

Qual é a atividade que você participou e que mais gostou? Por quê?

- Já participei de muitas atividades, e até de Jamborees Nacionais. Mas o que mais gosto são dos momentos de jornada, pois ao longo do tempo no escotismo você acaba criando laços de amizade , e na jornada você tem tempo para conversar com seus amigos, expor algumas ideias diferentes, e esses momentos são para mim simplesmente inesquecíveis.